Padrões de beleza sempre existiram, da mesma forma que sempre foram subjetivos, variando entre as gerações e, até mesmo, entre as regiões do mundo. Em outras palavras, o que ou quem era considerado ícone de beleza na década de 1960 pode não ser visto assim atualmente.
Fato é que, atualmente, os padrões de beleza são disseminados através das redes sociais, tornando-se um agravante já que é a forma mais fácil de enxergar algo inalcançável e iniciar uma busca insaciável pelo "corpo perfeito". Vale ressaltar, no entanto, que as fotos são manipuladas e posadas, da mesma forma que as modelos de revistas tem suas dimensões, pele e estética alteradas graficamente.
Com isso em mente, surge o movimento "body positive", que promove a aceitação e a positividade corporal independente de raça, gênero, sexualidade, formato do corpo ou capacidades físicas. É uma mobilização por liberdade, pelo direito de existir e se sentir bonito.
Confira abaixo uma lista de influenciadores que se enquadram no movimento body positive:
1. Alexandra Gurgel (@alexandrismos)
Autora dos livros "Para de se odiar: Porque amar o próprio corpo é um ato revolucionário" e "Comece a se amar", Alexandra Gurgel também é jornalista e fundadora do Movimento Corpo Livre. Sua luta por aceitação começou nas redes sociais, onde, até hoje, discute gordofobia e padrões de beleza.
2. Caio Revela (@caiorevela)
Caio Revela é um homem gordo e queer que prega a aceitação dos corpos em suas redes. Com maquiagens glamurosas de sua criação, Revela fala sobre a cultura de beleza e gordofobia.
Em 2020, o influenciador foi vítima de ataques gordofóbicos quando notícias falsas começaram a veicular sua suposta morte por obesidade,
3. Bielo Pereira (@hellobielo)
Bielo se descreve na sua biografia do Instagram como "bigênere, prete e gorde". É ativista pela libertação dos corpos, pregando a aceitação corporal, além de ser empresária e apresentadora.
Veja imagens: Webstory: Seis influenciadores "Body Positive"
4. Beta Boechat (@betafala)
Publicitária, Beta Boechat recentemente declarou se identificar como não-binária e ter preferência pelos pronomes femininos. Em suas redes, ela fala sobre o processo de aceitação e descoberta. Atualmente, tem um clube de assinatura que incentiva práticas de autoconhecimento.
5. Dora Figueiredo (@dora_figueiredo)
Falando sobre temáticas importantes na sociedade contemporânea, como saúde mental, sexualidade, relacionamentos abusivos e aceitação corporal, Dora Figueiredo inspira seus seguidores com sua trajetória de vencer distúrbios alimentares e adotar práticas positivas quanto ao seu corpo.
6. Paola Antonini (@paola_antonini)
Em 2014, Paola Antonini sofreu um acidente de carro provocado por uma motorista alcoolizada. Em decorrência do ocorrido, Antonini perdeu a perna esquerda. Desde então, ela decidiu divulgar nas redes sua trajetória por aceitação, uma vez que não tenta esconder a amputação e, pelo contrário, gosta das próteses brilhantes e chamativas.
REDES SOCIAIS