O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil teve um tombo histórico de 9,7% no 2° trimestre deste ano em comparação com os primeiros três meses, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados, divulgados nesta terça-feira (1°), colocam a economia brasileira oficialmente em recessão técnica, caracterizada por dois trimestres consecutivos de retração da atividade econômica.
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Essa é a maior queda registrada pelo IBGE desde 1996 e aconteceu no auge da crise causada pela pandemia do novo coronavírus. Entre os setores mais afetados, estão o consumo das famílias (-12,5%), a indústria (-12,3%) e o de serviços (-9,7%). Somados, a indústria e os serviços representam 95% do PIB nacional. No mesmo período, a agropecuária registrou aumento de 0,4%, devido à produção, principalmente, de soja e café.
Segundo o instituto, o PIB - soma dos bens e serviços produzidos no Brasil - somou R$ 1,653 trilhão entre abril a junho. Após revisão da queda do primeiro trimestre de -1,5% para -2,5%, a economia acumulou queda de 5,9% no primeiro semestre de 2020. Nos últimos quatro trimestres, encolheu 2,2% e, em comparação com o segundo trimestre de 2019, teve recuo de 11,4%.
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Com isso, o PIB está no mesmo patamar do final de 2009, quando o País sofreu com a crise global, causada pelas consecutivas quebras na economia dos Estados Unidos.
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