O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, mostra que os preços subiram 0,21% em junho.
A taxa é inferior à observada em maio (0,46%) mas superior à de junho do ano passado, quando foi registrada uma deflação (queda de preços) de 0,08%. A informação foi divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (10).
Com o resultado, o IPCA acumula taxa de inflação de 2,48% no ano de 2024 e 4,23% no acumulado de 12 meses.
O maior impacto veio, mais uma vez, do grupo de alimentação e bebidas, com alta de 0,44% e peso de 0,10 ponto percentual (p.p.) no índice geral. Uma variação mensal menor que a anterior, quando os preços subiram 0,62%.
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O resultado de junho veio abaixo das expectativas do mercado financeiro, que esperava um aumento de 0,32% dos preços. No acumulado, era esperada uma alta de 4,34%.
Entre os nove principais grupos, sete apresentaram altas, como, por exemplo, em saúde e cuidados pessoais, com aumento de 0,54% no mês, representando 0,07 p.p. do índice.
Por outro lado, os transportes evitaram uma inflação maior, ao registrar uma deflação de 0,19% no mês, resultado puxado pelas quedas de preços de passagens aéreas (-9,88%), óleo diesel (-0,64%) e gás veicular (-0,61%).
Veja o resultado dos grupos do IPCA:
Alimentação e bebidas: 0,44%;
Habitação: 0,25%;
Artigos de residência: 0,19%;
Vestuário: 0,02%;
Transportes: -0,19%;
Saúde e cuidados pessoais: 0,54%;
Despesas pessoais: 0,29%;
Educação: 0,06%;
Comunicação: -0,08%.
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