O Ministério da Educação (MEC) publicou o edital do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025 em edição extraordinária do Diário Oficial da União (DOU) na sexta-feira (23).
O documento oficializa mudanças anunciadas na quinta-feira (22) pelo ministro Camilo Santana. Confira as novidades:
Agora, os estudantes matriculados no 3º ano do ensino médio estarão automaticamente pré-inscritos e só precisarão acessar a Página do Participante para confirmar as informações e selecionar a opção de línguas que quer em sua prova.
No entanto, alunos do 1º e 2º ano, assim como candidatos que já concluíram o ensino médio, ainda precisarão preencher a solicitação e inscrição.
Outra novidade é que o Enem 2025 retomará a certificação do ensino médio para quem não o concluiu no tempo regular, a depender da nota obtida. Esse modelo de certificação chegou a ser oferecido entre 2009 e 2016, mas foi substituído pelo Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja).
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As inscrições terão início no dia 26 de maio. O término está previsto para 6 de junho. O valor da taxa de inscrição é de R$ 85 para quem não tem direito a isenção. O pagamento deve ser feito até 11 de junho.
As provas da edição deste ano serão aplicadas nos dias 9 e 16 de novembro. No primeiro dia ocorre a aplicação do bloco de linguagens e ciências humanas, além da redação. No total, são 40 questões de língua portuguesa e cinco de inglês ou espanhol, além de 45 questões de ciências humanas. Já no segundo dia, a prova trará 45 questões de matemática e 45 questões de ciências da natureza.
Por conta da COP 30, os participantes das cidades de Belém (PA), Ananindeua (PA) ou Marituba (PA) poderão realizar o exame nos dias 30 de novembro e 7 de dezembro.
Veja os horários de aplicação (no fuso de Brasília):
Abertura dos portões: 12h;
Fechamento dos portões: 13h;
Início das provas: 13h30;
Término das provas no 1º dia: 19h;
Término das provas no 2º dia: 18h30.
O Enem avalia o desempenho escolar dos estudantes ao término da educação básica. Ao longo de mais de duas décadas de existência, tornou-se a principal porta de entrada para a educação superior no Brasil, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e de iniciativas como o Programa Universidade para Todos (Prouni).
Instituições de ensino públicas e privadas o utilizam para selecionar alunos. Os resultados são utilizados como critério único ou complementar dos processos seletivos, além de servirem de parâmetro para acesso a auxílios governamentais, como o proporcionado pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
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