Morreu nesta sexta (11) o cineasta sul-coreano Kim Ki-Duk, por complicações da Covid-19, aos 59 anos. Ele estava internado num hospital na Letônia, onde buscava comprar uma casa para manter residência no país, segundo o site Deadline.
Ki-Duk era considerado uma das grandes vozes do cinema sul-coreano contemporâneo, e colecionou prêmios nos mais importantes festivais de cinema do mundo. Em Cannes, foi indicado duas vezes à Palma de Ouro e venceu em 2011 na premiação Un Certain Regard, com o filme Arirang. No festival de Veneza, levou o Leão de Ouro por Pietà, em 2012, e venceu os prêmios de Melhor Diretor e o Urso de Ouro em Berlim por Samariana (2004). Seu trabalho mais recente foi o drama Dissolve (2019).
O cineasta esteve no centro de controvérsias na esteira do movimento #MeToo, com acusações de assédio por uma atriz do projeto Moebius (2013). Ki-Duk chegou a responder judicialmente por agressão, mas a corte rejeitou a acusação de assédio sexual.
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