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No mundo da ficção, é comum nos depararmos com histórias de suspense que giram em torno de um mistério. O modelo já é tão conhecido que ganhou até uma expressão em inglês: 'whodunit' (abreviação de 'who done it'; 'quem fez isso?', em português).

Diversas novelas, séries, filmes e peças teatrais usam o recurso. Em geral, um assassinato desperta a dúvida: quem matou? 

As obras literárias de alguns autores do século XX foram fundamentais para a difusão e popularização desse modelo. Quando falamos nas clássicas histórias de detetive, é impossível ignorar a existência de Sherlock Holmes. A personagem do escritor britânico Arthur Conan Doyle teve sua primeira aparição em Um Estudo em Vermelho, de 1887. O perspicaz investigador ficou conhecido por desvendar crimes aparentemente insolúveis com dedução. A última aparição de Holmes em um livro de Doyle foi em O vale do terror, de 1915. Contudo, o detetive continuou sendo presença frequente em filmes e séries.

Sherlock Holmes não está sozinho no hall de detetives quem revolucionaram o modo de se fazer romances policiais. Outro mestre da investigação é Hercule Poirot, da também britânica Agatha Christie. Poirot apareceu pela primeira vez em O misteriosos caso de Styles, livro de estreia da autora. Extravagante e ligeiramente rabugento, o belga estrelou mais de 30 obras de Christie até Cai o pano, de 1975.

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Antes mesmo de Holmes e Poirot, existiu Auguste Dupin. Personagem de Edgar Allan Poe, Dupin é considerado o primeiro entre os detetives da ficção. Ele fez sua estreia em Os Assassinatos da Rua Morgue, de 1841, mas marcou presença nos livros O Mistério de Marie Rogêt (1842) e, por fim, A Carta Roubada (1844). Diferente dos outros já citados, Dupin não era detetive profissional: ele desvendava mistérios por pura curiosidade.