Segundo levantamento realizado pelo Datafolha em agosto deste ano, pelo menos quatro em cada dez brasileiros declararam sofrer transtornos como ansiedade e depressão ao longo da pandemia. A pesquisa revela os efeitos da crise sanitária no bem-estar emocional da população e confirma a importância de discuti-lo e tratá-lo.
Celebrado hoje (10), o Dia Internacional da Saúde Mental foi estabelecido pela Federação Mundial de Saúde Mental em 1992. A fim de contribuir com a conscientização sobre o tema, separamos uma sequência de episódios do Café Filosófico, programa exibido pela TV Cultura junto ao Instituto CPFL. Acompanhe a seguir!
Veja imagens: Webstory: 14 episódios do Café Filosófico sobre saúde mental
Vidas que seguem ou acabam
Em quatro capítulos, os psiquiatras Neury Botega, José Manoel Bertolote e Berenice Rheinheimer desvelam o tabu do suicídio e usam o debate sobre o assunto como forma de prevenção. Os especialistas analisam casos crescentes entre jovens, ressaltam medidas para evitar o ato, inclusive por parte do poder público, e tentam mostrar que a vida tem alternativas.
Uma visão da psiquiatria: Depressão
Também conduzido pelo psiquiatra Neury Botega, este episódio foca na identificação dos sintomas da depressão. Segundo o médico, é preciso ficar alerta para casos em que a sensação de tristeza torna-se duradoura, não apresenta causa evidente e provoca desânimo e desesperança, além de refletir na saúde física.
Depressão e sentido
Italiano radicado no Brasil, Contardo Calligaris questiona, no programa, se a depressão seria um mal de quem teria perdido ou nunca encontrado algum sentido para viver. O psicanalista e escritor ainda coloca em debate a origem da necessidade de encontrarmos uma explicação a respeito da nossa existência.
Narcisismo e depressão
Na edição, a antropóloga Teresa Pinheiro discute os impactos do surgimento da internet no comportamento dos indivíduos. Diante da necessidade de superexposição e da dependência cada vez maior do olhar do outro, fatores estimulados pelas redes sociais, a palestrante questiona se o alheio define quem somos.
Ansiedade, pânico e compulsões
Psicanalista, Fernanda Pacheco Ferreira analisa alguns comportamentos que hoje podem ser encontrados entre as classificações dos manuais de psiquiatria. No episódio, ela explica as características de transtornos como ansiedade, pânico e compulsões e, ainda, reflete como o nosso novo modo de viver repercute na clínica psicanalítica.
Mal-estar, sofrimento e sintoma | Transformações do sofrimento psíquico
Na edição Mal-estar, sofrimento e sintoma, Christian Dunker examina o que fenômenos aprofundados na contemporaneidade, como depressão, ansiedade e compulsões, revelam sobre a nossa forma de viver. Em Transformações do sofrimento psíquico, o psicanalista traça um histórico de como essas dores foram reconhecidas e tratadas ao longo dos anos.
O que é transtorno mental?
No programa, o psiquiatra e psicanalista Mario Eduardo Costa Pereira define transtorno mental. O médico também traz para o debate aspectos comportamentais que passaram a integrar esse diagnóstico e aborda a ‘medicalização da vida’, vinculada à demanda de soluções imediatas e milagrosas.
Novos sofrimentos físicos e mentais
Psicóloga, Rafaela Zorzanelli trata dos sofrimentos físicos e mentais que nos acompanham nos dias de hoje. Entre os questionamentos abordados na edição, ela indaga se as dores e angústias dependem de cada época, além de refletir se o modo de sofrer é único ou se transforma ao longo do tempo.
Aceleração e depressão
Será que a rapidez com que as coisas acontecem na época contemporânea impacta a nossa saúde mental? Temos fôlego para assimilar essa elevada velocidade dos dias de hoje? A psicanalista Maria Rita Kehl esclarece essas e outras questões no programa, que aborda a relação entre aceleração e depressão.
Afetos e razão
No episódio, os psicanalistas Nahman Armony e André Martins discutem o significado de ser mentalmente saudável nos dias de hoje e analisam como é possível manter o bem-estar psíquico diante da inconstância da atualidade. Os profissionais ainda refletem o assunto a partir do pensamento de Sigmund Freud e Donald Winnicott.
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