O fotógrafo Lalo de Almeida venceu o prêmio Eugene Smith pelo trabalho “Distopia Amazônica”. Ele é o segundo brasileiro a receber o reconhecimento. Em 1982 o ganhador foi Sebastião Salgado. Entre os premiados deste ano estão fotógrafos das Filipinas, Estados Unidos, México e Colômbia.
A série de Almeida mostra a destruição da floresta e os impactos ambientais e sociais. Entre as imagens captadas estão o desmatamento, incêndios florestais, mineração, construção da usina hidrelétrica de Belo Monte e a defesa das terras indígenas pelos próprios povos tradicionais contra invasores.
“O prêmio ajuda a colocar luz na questão da preservação da floresta amazônica, no modelo de desenvolvimento que acontece na região amazônica e como isso impacta a floresta e suas populações tradicionais. O prêmio é reconhecido internacionalmente então ele leva essa questão da preservação da Amazônia para um público maior, um público internacional, e eu acho que nesse momento crítico que o país atravessa, toda exposição em relação ao que está acontecendo na amazônia é bem vinda”, afirmou o fotógrafo em entrevista a TV Cultura.
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