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Reprodução/Instagram @mirtesrenata @samanthaschmutz
Reprodução/Instagram @mirtesrenata @samanthaschmutz

A estudante de Direito Mirtes Renata Souza, mãe Miguel Otávio, criança que morreu em 2020 após cair do 9° andar de um prédio em um bairro no centro de Recife, agradeceu à atriz Samantha Schmütz após a artista abordar o caso em seu clipe "Edifício Brasil".

Em uma cena, uma mulher branca, representando a patroa de Mirtes à época, aparece deixando um menino negro sozinho no elevador. Diferentemente da realidade, o clipe mostra Samantha resgatando a criança e a entregando à mãe.

“Quero agradecer por toda preocupação pelo carinho por toda força, na luta por #justiçapormiguel onde você representou, mexeu profundamente comigo, era única coisa que eu gostaria que tivesse acontecido, que tivessem pegado meu filho e me entregado meu amor meu neguinho”, escreveu Mirtes nas redes sociais.

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Nos comentários da publicação, a artista respondeu: “Meu coração sente sua dor … me solidarizo com sua história e acredito que juntos podemos mudar o rumo dessa história e ter justiça para Miguel”.

Pelas redes sociais, Samantha caracterizou a música e clipe de “Edifício Brasil” como “forte e necessário”. “Eu precisava cantar sobre isso e compartilhar com vocês. Espero que ouçam muito”, disse.

Assista:

Relembre o caso

Miguel Otávio Santana da Silva era filho da empregada doméstica Mirtes Renata e passava o dia com a mãe no apartamento dos empregadores, localizado no 5º andar do Condomínio Píer Maurício de Nassau, em Recife, quando o caso aconteceu.

Segundo a polícia, após Mirtes ter saído do apartamento para passear com o cachorro dos patrões, Miguel teria procurado pela mãe e caído de uma altura de 35 metros. Como a patroa era responsável pela guarda momentânea do menino, ela foi presa em flagrante e pagou fiança de R$ 20 mil para ser liberada da delegacia.

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O caso repercutiu nas redes sociais e revoltou internautas, que apontam negligência por parte da patroa, identificada como Sarí Gaspar.

Em entrevista exclusiva ao site da TV Cultura, Mirtes contou que decidiu cursar Direito para se tornar advogada após o ocorrido. “Eu tinha duas opções. Ou mergulhar em um mar de luto, ou transformar meu luto em luta. Então, resolvi transformar em luta e fazer faculdade de Direito”, declarou.

Leia a entrevista completa aqui.