O rapper Oruam foi solto por volta das 10h40 desta quarta-feira (26), após ser preso em flagrante pelo crime de favorecimento pessoal.

Ele foi preso por abrigar em sua casa um foragido da Justiça. Policiais encontraram na mansão do artista, no Joá, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, o traficante Yuri Pereira Gonçalves, que era procurado por organização criminosa.

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O cantor é investigado por um disparo de arma de fogo no interior de São Paulo, em dezembro de 2024. A investigação é conduzida pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), que também cumpre mandados de busca e apreensão contra Oruam e sua mãe, Márcia Nepomuceno.

A prisão de hoje não tem relação com o episódio da semana passada, quando Oruam foi detido na orla da Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro, por realizar uma manobra arriscada para fugir de uma abordagem da PM pela contramão.

Oruam é filho de Marcinho VP, chefe da facção criminosa Comando Vermelho, preso por assassinato, formação de quadrilha e tráfico. O cantor tem tatuagens dos rostos do pai e do traficante Elias Maluco, condenado pelo assassinato do jornalista Tim Lopes.

Recentemente, o rapper se tornou alvo de projetos de lei pelo Brasil para a proibição de contratação para shows e eventos voltados ao público infantojuvenil que promovam apologia ao crime organizado ou ao uso de drogas.