Fundação Padre Anchieta

Custeada por dotações orçamentárias legalmente estabelecidas e recursos próprios obtidos junto à iniciativa privada, a Fundação Padre Anchieta mantém uma emissora de televisão de sinal aberto, a TV Cultura; uma emissora de TV a cabo por assinatura, a TV Rá-Tim-Bum; e duas emissoras de rádio: a Cultura AM e a Cultura FM.

CENTRO PAULISTA DE RÁDIO E TV EDUCATIVAS

Rua Cenno Sbrighi, 378 - Caixa Postal 66.028 CEP 05036-900
São Paulo/SP - Tel: (11) 2182.3000

Televisão

Rádio

Reprodução/Santos TV
Reprodução/Santos TV Pelé marcava gol de número 500 há 58 anos

Os números de Pelé são assombrosos, todo mundo sabe. No entanto, o jovem Rei, que há pouco estreava pelos campos do Brasil, emplacava feitos ainda mais impressionantes. Um deles aconteceu neste dia, 2 de setembro, mas há 58 anos. Em 1962, em uma partida válida pelo Campeonato Paulista, Santos e São Paulo empataram em 3 a 3. Pelé marcou duas vezes naquele jogo: o segundo marcava o gol de número 500 na carreira do Rei. E isso aos 21 anos de idade. 

Sabe aquele primo que sua família vive te comparando? Que tem sempre o melhor emprego, o melhor carro, que se formou na faculdade antes que todo mundo, etc? Imagina se esse primo fosse o Pelé: 

O jogador mais novo a marcar em Copas do Mundo

Em 1958, o jogador marcava seu primeiro gol em Copa do Mundo. O jogo era contra o País de Gales. O jogador recebeu de Didi, dominou no peito, deu um drible desconcertante no zagueiro e tocou para o fundo das redes. Pelé é até hoje o atleta mais novo a balançar as redes em um Mundial, com 17 anos e 239 dias de vida.

Adeus, marcador e gol na final do Mundial

Naquela mesma competição, o Rei marcou em outros jogos importantes da campanha vitoriosa, mas o gol mais emblemático daquele campeonato é, sem dúvidas, o da final contra a Suécia. A linda matada no peito, flutuando no ar, dá lugar a um reflexo rápido que tira o marcador com um chapéu inesperado e depois vem a finalização, precisa, sem deixar a bola cair. 

O gol que ninguém viu

Um ano depois, a antologia. O gol que ninguém viu, a não ser os poucos felizardos que viram o tento ser anotado pessoalmente. O local era o tradicional estádio do Juventus da Mooca, na Rua Javari. Naquele dia, um domingo, dia 2 de agosto de 1959, Pelé fez de tudo e mais um pouco. O jogo já estava 3 a 0 para o Santos quando o Rei chapelou quatro adversários, em sequência, e cabeceou para o gol. Inacreditável! 

O gol de placa

Entre os diversos gols que levaram Pelé a alcançar o feito de 500 gols marcados aos 21 anos de idade, este talvez tenha sido o mais bonito de todos. Claro que a subjetividade do saudosismo é grande, mas é difícil não acreditar quando a torcida adversária aplaude um jogador por dois minutos, contados no relógio, depois de marcar um gol. O dia era 5 de março de 1961. O palco era o lendário Maracanã e os times em campo eram Santos e Fluminense. 

Aos 40 do primeiro tempo, o Rei arrancou com a bola, como uma máquina. Pelé rasgou quase que o campo inteiro enquanto corria e deixava marcadores para trás. Chegando na área, o jogador driblou Pinheiro, que estava em seu encalço, se livrou do desesperado Jair Marinho e, diante de Castilho, tocou com tranquilidade, fora do alcance do goleiro. Foram quase dois minutos de palmas, contados, enquanto o Rei desaparecia no meio dos companheiros. Lendário!

Pelé, inclusive, já participou de um programa da TV Cultura, o Vox Populi. O programa era semanal e trazia convidados para serem entrevistados e entender o cenário brasileiro. Em seu ano de estreia, o Vox Populi trouxe ninguém menos que Edson Arantes do Nascimento, o Pelé. 

Veja a íntegra da participação de Pelé: