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Vinícius Lúcio/Gaviões da Fiel
Vinícius Lúcio/Gaviões da Fiel Gaviões posta nota e critica atual momento vivido pelo Corinthians

O clima não está nada amigável entre o Corinthians e a torcida organizada Gaviões da Fiel. Nesta sexta-feira (11), depois de mais uma derrota em clássico, dessa vez para o Palmeiras, na Neo Química Arena, a torcida publicou uma nota em que mostra toda sua insatisfação com o atual momento do clube. "A paciência acabou", reitera a publicação.

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O Corinthians tem nove pontos no Campeonato Brasileiro e ocupa a 13ª colocação, a pior dentre os times paulistas. São oito jogos disputados até aqui, com três derrotas, três empates e apenas duas vitórias, aproveitamento de 37,5%. 

Na nota publicada nesta sexta, a Gaviões reitera que a cobrança não é por título, mas que "exige entrega, raça, suor, carrinho, bicuda, sangue nos olhos e tapa na orelha". A organizada lembra a conversa do início do ano e entende que o papo não surtiu efeito. "Seja pela inércia de uma diretoria que zoneou as contas do clube, seja por uma comissão técnica que meses após o inicio de um trabalho de reformulação ainda não entregou qualquer evolução, ou seja pela falta de noção por parte da maioria dos jogadores, que não entenderam ou se esqueceram o que significa a camisa que estão tendo o privilégio de vestir".

A Gaviões ainda é clara ao dizer que quem não aguentar o peso da camisa do Corinthians, "que se retire. E quem achar que pode, que faça por merecer". 

Por fim, a organizada reitera o papel histórico que ocupa como "fiscalizadora do Sport Club Corinthians Paulista". "Da amizade entre cartolas e empresários, até o chute dado sem vontade, estaremos sempre por perto para cobrar", completa. 

Leia a nota na íntegra:

Após o término da partida de ontem (10), os Gaviões organizaram um protesto em Itaquera para dar um necessário e urgente recado ao elenco, comissão técnica e diretoria do Corinthians.

A paciência acabou!

Meses atrás estivemos reunidos de forma pacífica com elenco, comissão técnica e diretoria, onde em uma conversa franca expusemos nossas insatisfações e cobranças, mas reiterando nosso total apoio. Como deixamos claro na ocasião, nossa cobrança não seria por título, mas que nunca deixaríamos de EXIGIR entrega, raça, suor, carrinho, bicuda, sangue nos olhos e tapa na orelha.

Infelizmente a conversa parece não ter surtido efeito, seja pela inércia de uma diretoria que zoneou as contas do clube, seja por uma comissão técnica que meses após o início de um trabalho de reformulação ainda não entregou qualquer evolução, ou seja pela falta de noção por parte da maioria dos jogadores, que não entenderam ou se esqueceram o que significa a camisa que estão tendo o privilégio de vestir.

O crescimento histórico da Fiel Torcida se deu durante o maior jejum de títulos da história do Sport Club Corinthians Paulista. A pressão por título era enorme, mas a entrega sim sempre foi a exigência - e assim segue sendo nossa cara.

A todos que estão à frente do atual momento, com suas diferentes responsabilidades, chegou a hora de entenderem que trabalharão sim sob a pressão que se faz necessária, para que suem a camisa até na hora de segurarem uma caneta para assinar um contrato.

Aos oportunistas que estão usando nosso protesto como politicagem, deixamos claro que não fechamos com nenhum de vocês. A mesma cobrança que se vê hoje, também se estenderá a cada um, no momento certo e oportuno.

À comissão técnica e aos jogadores, joio do trigo. Quem não puder com o peso da camisa, que se retire. E quem achar que pode, que faça por merecer.

E à Polícia Militar, só temos a lamentar a forma gratuita e má preparada com que começaram a agressão contra os torcedores que se manifestavam de maneira pacífica e ordeira. A atitude, entretanto, não nos surpreende pelo histórico - traremos o nosso posicionamento sobre os fatos de ontem na próxima nota.

Os Gaviões da Fiel reiteira seu papel histórico como fiscalizador do Sport Club Corinthians Paulista. Da amizade entre cartolas e empresários até o chute dado sem vontade, estaremos sempre por perto para cobrar.