Esporte

Abel Ferreira chega ao Palmeiras e avisa: "Não vim para tirar férias"

Apresentado nesta quarta-feira (4), técnico português vai se alojar no CT da Barra Funda e promete recuperar o DNA do Verdão dentro de campo


04/11/2020 15h12

Apresentado oficialmente nesta quarta-feira (4), Abel Ferreira falou pela primeira vez como novo técnico do Palmeiras. Empenhado em vencer, o português de 41 anos de idade agradeceu a recepção no CT da Barra Funda, onde irá morar nos primeiros meses de Brasil, mostrou bom conhecimento sobre a história do clube e prometeu tentar recuperar o DNA palmeirense dentro de campo.

"Tem condições para morar aqui (no hotel da Academia de Futebol), não atravessei o Atlântico para tirar férias. Vim para ganhar, para ajudar a estrutura e os jogadores a crescerem. Esta é minha missão. Minha estadia nos próximos meses vai ser aqui dentro, não falta nada. O clube dá todas as condições para os profissionais trabalharem na plenitude. Quem está no Palmeiras só pode pensar em vencer", afirmou, em coletiva de imprensa.

Antes de acertar com o Verdão, em contrato com duração prevista para até o fim de 2022, Abel Ferreira dirigiu o PAOK, da Grécia, e o Braga, de Portugal. O início da carreira como treinador, porém, foi no também alviverde Sporting. Defender o verde e branco, portanto, não é novidade para o comandante lusitano.

"Eu sou um homem de convicções. Eu gosto de seguir meus instintos, gosto de me desafiar. Não foi pelo que os outros disseram ou mostraram. Foi por convicção de que tenho que, junto com o Palmeiras, acrescentar títulos na minha carreira. Só com os melhores é possível. Fiz o trabalho de casa e muito honestamente e gosto das cores verde e branco. É algo que me persegue na minha carreira como jogador e treinador", apontou. "Vivo com intensidade, sem pensar a longo prazo. Quero defender o verde e o branco até a morte", completou.

Por fim, Abel Ferreira também fez questão de ressaltar, com base na história do clube, que, apesar do sucesso recente, o Palmeiras precisa retomar o DNA que lhe conferiu o título de Academia do Futebol nos anos 60. 

"Temos de recuperar nossa identidade. O Palmeiras tem um DNA, é conhecido pela Academia e foi por uma forma e estilo de jogar. Não foi pelos títulos, foi pela identidade. Agora, não me peçam que, sem treinar, vejam o Palmeiras como jogavam o PAOK, o Braga. Não há tempo. E eu sei que neste momento temos de ganhar. Temos de ajudar os jogadores para que tenham a capacidade de enfrentar o adversário dentro deles", finalizou.

Neste início de trabalho, Abel Ferreira deverá receber algumas coordenadas de Andrey Lopes, interino que assumiu o cargo após a demissão de Vanderlei Luxemburgo. A estreia, porém, já está prevista para esta quinta-feira (5), quando o Palmeiras recebe o Red Bull Bragantino pelo duelo de volta das oitavas de final da Copa do Brasil. Na ida, em Bragança Paulista (SP), o Verdão venceu por 3 a 1. 

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