As homenagens a Diego Armando Maradona adentraram a noite em Buenos Aires (ARG). Uma onda de aplausos foi feita pelos argentinos nas ruas e janelas da capital, em tributo ao falecimento do ex-jogador de futebol argentino, que foi vítima de uma parada cardiorrespiratória nesta quarta-feira (25).
O movimento foi emblemático, sobretudo, por ter sido iniciado às 22h. O horário, evidentemente, faz referência ao número 10, que consagrou o craque ao longo de toda a sua carreira dentro das quatro linhas.
Ao longo do dia, outras homenagens foram prestadas pelos fãs na Argentina. Ruas foram tomadas por torcedores, que, mesmo de times diferentes, chegaram a se misturar para a despedida de um grande ídolo em comum. Na Plaza de Mayo, ao pé do Obelisco argentino, uma multidão se reuniu para saudar o Pibe.
Nascido em 30 de outubro de 1960, em Lanús (ARG), Maradona cresceu no subúrbio de Buenos Aires e despertou desde cedo o talento com a bola nos pés. Revelado pelo Argentinos Juniors, clube que defendeu desde os nove anos de idade, El Diez trilhou sua carreira por clubes de destaque, como Boca Juniors-ARG, pelo qual pendurou as chuteiras em 1997, Barcelona-ESP, Napoli-ITA, Sevilla-ESP e Newell's Old Boys-ARG.
Ao todo, foram 346 gols marcados pelo atleta na carreira, em 680 partidas disputadas. O auge foi em 1986, quando conquistou a Copa do Mundo pela Argentina e levou para a casa a Bola de Ouro do torneio, no qual comandou a Albiceleste com cinco gols, incluindo o famoso gol de mão contra a Inglaterra. Maradona seguiu carreira como técnico no Gimnasia y Esgrima, da primeira divisão argentina.
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