Uma enorme bandeira com a imagem de Diego Armando Maradona foi estendida na fachada da Conmebol, cuja sede é localizada na cidade de Luque, no Paraguai. A entidade maior do futebol é mais uma instituição a reverenciar o ex-camisa 10, que veio a falecer nesta quarta-feira (25), após sofrer uma parada cardiorrespiratória. O velório acontece nesta quinta (26), em Buenos Aires, na Argentina.
Vale lembrar que, em luto, a organização optou por adiar a partida de ida das oitavas de final da Copa Libertadores entre Internacional e Boca Juniors-ARG, marcada para esta quarta e remarcada para a próxima semana. Maradona era um grande ídolo do clube argentino, onde o impacto de sua morte foi ainda maior.
Nascido em 30 de outubro de 1960, em Lanús (ARG), Maradona cresceu no subúrbio de Buenos Aires e despertou desde cedo o talento com a bola nos pés. Revelado pelo Argentinos Juniors, clube que defendeu desde os nove anos de idade, El Diez trilhou sua carreira por clubes de destaque, como Boca Juniors-ARG, pelo qual pendurou as chuteiras em 1997, Barcelona-ESP, Napoli-ITA, Sevilla-ESP e Newell's Old Boys-ARG.
Ao todo, foram 346 gols marcados pelo atleta na carreira, em 680 partidas disputadas. O auge foi em 1986, quando conquistou a Copa do Mundo pela Argentina e levou para a casa a Bola de Ouro do torneio, no qual comandou a Albiceleste com cinco gols, incluindo o famoso gol de mão contra a Inglaterra. Maradona seguiu carreira como técnico no Gimnasia y Esgrima, da primeira divisão argentina.
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