Nesta sexta-feira (15), o Brasil fez sua estreia no Mundial Masculino de Handebol e, apesar dos desfalques por Covid-19, conseguiu evitar a derrota para a Espanha, uma das favoritas ao título. No Egito, o primeiro duelo da seleção verde e amarela terminou empatado: 29 a 29.
Após concentração e preparação em Portugal, que começou apenas no dia 27 de dezembro, cinco atletas testaram positivo nos exames prévios à viagem para a competição, incluindo o capitão Thiagus Petrus. O técnico Marcos Tatá também está infectado e nem sequer chegou ao país egípcio.
O resultado é ainda mais surpreendente se analisado o ano politicamente conturbado do handebol brasileiro, que viu o presidente da CBHb (Confederação Brasileira de Handebol), Ricardo Souza, ser acusado de assédio sexual e, portanto, ser destituído do cargo em seguida. Em meio à falta de planejamento, a seleção trocou de técnico três vezes só em 2020, sendo que os atletas não se reuniam desde janeiro.
Completando a fase de grupos, em que as três melhores equipes de cada chave se classificam, o Brasil volta à quadra neste domingo (17), contra a Tunísia, e terça (19), contra a Polônia. Este é o primeiro campeonato mundial disputado nesta pandemia de Covid-19 e está sendo realizado sem presença de público e imprensa.
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