Com o anúncio da fase emergencial feito pelo governo de São Paulo nesta quinta-feira (11), apenas as atividades essenciais da sociedade serão mantidas. Dentre as suspensas, portanto, estão todas as competições esportivas, incluindo o futebol. O Campeonato Paulista, por exemplo, será paralisado entre os dias 15 e 30 de março.
A decisão, anunciada pelo governador João Doria (PSDB), é contrária às intenções da FPF (Federação Paulista de Futebol), que já havia manifestado o interesse em dar continuidade ao Paulistão, mesmo com os recordes de casos e mortes batidos pelo estado nas últimas semanas.
"Seguiremos em bom diálogo com a Federação Paulista de Futebol. O presidente Reinaldo Bastos (FPF) é uma pessoa de excepcional diálogo, construtivo nas suas abordagens, e ele ampara bastante bem suas considerações em um comitê que o assessora", pontuou Doria, em elogios ao presidente da entidade maior do futebol paulista.
De acordo com o professor José Medina, do Centro de Contingência da Covid-19, a paralisação das competições foi um pedido do Ministério Público de São Paulo. É uma das medidas estabelecidas pelo governo para frear a disseminação da doença em meio à crise do sistema de saúde.
Além das esportivas, atividades religiosas coletivas também serão suspensas pelas próximas duas semanas. Ademais, as restrições da fase vermelha continuam em vigor: supermercados, padarias, postos de gasolina e outros serviços considerados essenciais seguem abertos. O estado todo terá toque de recolher entre as 20h e 5h todos os dias. Também fica proibido o acesso a praias e parques.
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