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Esta quinta-feira (25) marca um ano da morte do craque argentino Diego Armando Maradona. O camisa dez que foi um dos maiores de sua geração acumulou diversas polêmicas ao longo de sua vida. Para além do envolvimento com drogas, o “mais humano dos deuses” protagonizou diversas situações controversas. Relembre algumas abaixo.


Acusações de envolvimento com menor de idade

Após a morte de Maradona, a cubana Mavys Álvarez Rego acusou o craque de tê-la violentado sexualmente quando ela tinha apenas 16 anos de idade. Ele também teria incentivado a jovem ao uso de álcool e drogas.

Atualmente com 37 anos, Mavys alega que Maradona a oferecia cocaína constantemente. Em uma entrevista coletiva em Buenos Aires, a cubana contou que conheceu o camisa dez argentino em Havana, enquanto ele realizava um tratamento contra a dependência química.

Segundo ela, Maradona a teria estuprado em um quarto de uma clínica em Havana, na qual a mãe da jovem estaria no quarto ao lado. Mavys Álvarez Rego chegou a prestar um depoimento para o Tribunal do Ministério da Justiça da Argentina que investiga o caso.

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Paternidades não reconhecidas

Além de cinco filhos reconhecidos, ao menos outras seis pessoas alegam ter Maradona como pai. São eles, os argentinos Santiago Lara e Magalí Gil e os cubanos Javielito, Lu, Johanna e Harold.

Em março deste ano a Justiça da Argentina classificou os cinco filhos reconhecidos do ex-jogador como os únicos herdeiros da fortuna dele. Têm a paternidade reconhecida pelo craque Dalma e Gianinna, filhas do casamento com Cláudia; Diego Junior, filho de uma italiana com quem Maradona se relacionou quando atuava pelo Napoli; Jana, filha de Valeria Sabalain; e o caçula Diego Fernando, de apenas 7 anos de idade, filho de Verónica Ojeda.

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Vício em cocaína

Os golaços, dribles desconcertantes e passes certeiros rodaram o mundo e consagraram Maradona dentro de campo, contudo, fora dele, o craque ficou marcado pelo vício em cocaína. O argentino já afirmou em entrevistas que a primeira vez em que experimentou a droga foi enquanto atuava pelo Barcelona (ESP), equipe que o contratou 1982 depois da boa passagem pelo Boca Juniors (ARG).

Já peno Nápoli (ITA), clube em que atingiu seu ápice e maior idolatria da torcida, se viciou na substância. Após uma vitória em cima do Bari (ITA) por 1 a 0, em 1991, o craque foi o sorteado para realizar o exame antidoping. O resultado acusou a presença de cocaína, o que rendeu ao “pibe” 15 meses de suspenção do futebol.

Depois desse episódio, Maradona ainda foi detido na Argentina por posse de drogas e obrigado a se internar em uma clínica de reabilitação. O desempenho do gênio nunca mais foi o mesmo depois destes escândalos.


Foi pego Dopping na Copa do Mundo de 94


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Na Copa do Mundo de 1994 nos Estados Unidos, ano do tetra do Brasil, Maradona estava empenhado em recuperar a boa forma e deixar as polêmicas para trás. O golaço contra a Grécia e a comemoração efusiva frente à câmera na primeira rodada da fase de grupos pareciam indicar que o craque argentino estava de volta definitivamente.

A expectativa do retorno triunfal durou pouco. Na rodada seguinte, depois da vitória contra a Nigéria por 2 a 1, Maradona foi sorteado para realizar o exame antidoping. A foto do jogador deixando o gramado sorridente ao lado da enfermeira é uma das mais emblemáticas daquela competição.

O exame detectou a presença de efedrina na urina do atleta, substância que pode ser utilizada para o emagrecimento proibida pela FIFA. Ele foi impedido de continuar no mundial e sofreu uma nova punição da entidade de 15 meses.

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