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O time feminino do Corinthians é tricampeão paulista! Após perder o jogo de ida para o São Paulo por 1 a 0, as alvinegras reverteram o resultado na NeoQuímica Arena lotada. Com 30.077 torcedores nas arquibancadas, o jogo registrou o maior público da história do futebol feminino (sem contar partidas de seleções).

O jogo:

No primeiro tempo, empurrado pela torcida, o Corinthians foi melhor. O São Paulo era pressionado em seu campo de defesa e pouco criou.

A equipe tricolor recorria às faltas, muitas vezes excessivas para parar o Timão.

Ocupando o campo de ataque, as donas da casa foram criando boas oportunidades, até que aos 24 minutos do primeiro tempo, Gabi Zanotti acertou um lindo chute da entrada da área, indefensável para a goleira Carlinha. Um golaço da melhor jogadora do time para empatar a decisão no placar agregado.

A partir daí, a pressão aumentou. E não precisou de muito tempo para o Corinthians ampliar o placar.

Aos 33, Gabi Zanotti novamente, após belo cruzamento de Thamires, só teve o trabalho de empurrar para o fundo do gol. Segundo da camisa 10 corintiana no jogo.

A partida ficou totalmente controlada pelo Corinthians, que continuava chegando. Dianny assustou duas vezes de fora da área. Primeiro, a goleira são-paulina fez bela defesa, na segunda,a volante acertou o travessão.

O que parecia se encaminhar para um título tranquilo, mudou no último lance do primeiro tempo. Na saída de jogo do Corinthians, que trocava passes na defesa, apenas segurando o placar no intervalo, a goleira Natascha entregou a bola de presente para Naná. A camisa 21 não perdoou e empatou o jogo no placar agregado, levando momentaneamente a decisão para os pênaltis.

Segundo tempo:

O Tricolor voltou melhor do intervalo, mais ligado que no primeiro tempo e pressionando a saída do Corinthians, que errava muitos passes. Aparentemente, as alvinegras sentiram o gol sofrido no finalzinho, enquanto as adversárias se animaram.

Mas, a partir dos 10 minutos, o Corinthians passou a ocupar mais o campo de ataque e retomou o bom futebol dos primeiros 45 minutos. Com boas trocas de passes, foi cercando a área são paulina e inflamando a torcida.

Controlando o nervosismo, as alvinegras passaram a ser dominantes. Quando perdiam a bola, uma rápida pressão já obrigava as adversárias a devolverem a posse. Com isso, o cansaço veio de ambos os lados. Muitas substituições por exaustão, era nítido que as atletas estavam no seu limite.

Até por isso, poucas chances de gol foram criadas em comparação com a primeira etapa. O São Paulo até ensaiou uma pressão dos 30 minutos em diante, com seguidos escanteios, e chegou a acertar o travessão com a centroavante Gláucia. A camisa 9 foi fundamental na primeira partida, mas, muito bem marcada no jogo de volta, teve poucas oportunidades.

Tudo indicava uma decisão de título nas penalidades máximas. O treinador do Corinthians, Arthur Elias, inclusive havia trocado a goleira. Saiu Natascha, entrou Kemmeli, com melhor rendimento nos pênaltis. Porém, não foi preciso. Aos 45 minutos, um gol heróico (e muito bonito) de Adriana, coroando mais um título das meninas do Timão na temporada.

A equipe já tinha conquistado a Libertadores e o Brasileirão Feminino. Tríplice coroa, com tricampeonato em cada uma das competições.

Um ano fantástico para as comandadas de Arthur Elias, com mais de 90% de aproveitamento.

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