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Reprodução | Instagram @luighihanri
Reprodução | Instagram @luighihanri

O atacante Luighi, do Palmeiras, sofreu ofensas racistas vindas de um torcedor rival durante uma partida contra o Cerro Porteño, válida pela Libertadores sub-20, na noite da última quinta-feira (6), no Paraguai.

Em meio ao jogo, que terminou 3 a 0 para a equipe brasileira, um torcedor paraguaio imitou um macaco para o atleta, que se revoltou.

Logo após o término do confronto, na entrevista no campo, Luighi falou chorando sobre o ocorrido.

Vocês não vão me perguntar sobre o ato de racismo que ocorreu hoje comigo? É sério? Até quando vamos passar por isso? Me fala, até quando? O que fizeram comigo é crime, não vai perguntar sobre isso?”, disse o atacante ao repórter no gramado.

Em suas redes sociais, o jovem voltou a falar sobre o ato de racismo.

Dói na alma. E é a mesma dor que todos os pretos sentiram ao longo da história, porque as coisas evoluem, mas nunca são 100% resolvidas. O episódio de hoje deixa cicatrizes e precisa ser encarado como é de fato: crime. Até quando? É a pergunta que espero não ser necessária ser feita em algum”, escreveu.

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Também por meio das redes sociais, Palmeiras e Conmebol, entidade responsável pelo futebol na América do Sul, repudiaram as ofensas racistas proferidas contra o atleta.

O Palmeiras manifstou que é inadmissível que, mais uma vez, um clube brasileiro tenha de lamentar um ato criminoso de racismo ocorrido em jogos válidos por competições da Conmebol.

“A Sociedade Esportiva Palmeiras presta toda solidariedade aos atletas do clube que estão disputando a Libertadores Sub-20 no Paraguai e comunica que irá até as últimas instâncias para que todos os envolvidos em mais esse episódio repugnante de discriminação sejam devidamente punidos. Racismo é crime! E a impunidade é cúmplice dos covardes! As suas lágrimas, Luighi, são nossas! A Família Palmeiras tem orgulho de você!”, publicou o clube.

Já a entidade disse rejeitar categoricamente todo ato de racismo ou discriminação de qualquer tipo, e afirmou que “medidas disciplinares apropriadas serão implementadas”, assim como “outras ações”, que estão sendo avaliadas em consulta com especialistas da área.

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