Na semana passada, o site inglês Footy Headlines divulgou que a Seleção Brasileira utilizará uma camisa vermelha como segundo uniforme na Copa do Mundo de 2026.
Ainda de acordo com o veículo, o novo fardamento será produzido pela marca Jordan, que substituirá a Nike, exclusivamente para esse modelo. O lançamento estaria previsto para março de 2026, com a mudança do azul para o vermelho, com detalhes em preto.
A possível nova camisa gerou revolta nas redes sociais. A maioria dos brasileiros que interagiu com publicações relacionadas ao novo uniforme não aprovou a ideia. Além disso, nomes importantes da mídia esportiva também criticaram a possibilidade.
O narrador Galvão Bueno, por exemplo, disse durante seu programa na Band que a criação de uma camisa vermelha seria “um crime”: “Apareceu alguém para cometer aquilo que eu digo ser um crime (…) isso é uma ofensa sem tamanho à história do futebol brasileiro”, falou.
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Apesar da gigante desaprovação, caso se confirme o novo modelo, essa não será a primeira vez que o Brasil utilizará um uniforme "alternativo", com direito a já ter vestido camisas vermelhas em duas ocasiões: ambas em partidas válidas pelo Campeonato Sul-Americano de Futebol, competição que a partir de 1975 passou a se chamar Copa América.
Na edição de 1917 do torneio, as seleções do Uruguai e do Chile também atuavam de branco, assim como a Amarelinha. Dessa forma, foi preciso realizar um sorteio que determinou que a equipe entraria em campo com uma camisa vermelha nas duas partidas. De vermelho, a seleção foi goleada pelos uruguaios por 4 a 0 e goleou os chilenos por 5 a 0.
Já em 1936, o Brasil perdeu novamente um sorteio e precisou improvisar em um Sul-Americano, ao enfrentar o Peru, que vestia branco. Uma curiosidade é que como a competição foi disputada na Argentina, os brasileiros tomaram emprestado o uniforme do Independiente. Na ocasião, os jogadores venceram por 3 a 2.
Na mesma edição, perdeu mais uma vez o sorteio quando enfrentou o Chile, que também usava branco. Na ocasião, precisou usar o uniforme do Boca Juniors, já que o jogo foi disputado em La Bombonera.
Antes disso, em 1919, foi o Peñarol que cedeu seus uniformes para a equipe, mas dessa vez em homenagem ao goleiro uruguaio Roberto Chery, que jogava no Peñarol e morreu um dia após o término do Campeonato Sul-Americano daquele ano, disputado no Brasil e vencido pela seleção.
A última vez que o Brasil utilizou um uniforme de uma cor diferente da bandeira nacional foi em 2023, quando entrou em campo para disputar o primeiro tempo de um amistoso contra Guiné com padrão na cor preta, em uma ação da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) contra o racismo.
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