Nesta terça-feira (7) pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) apresentaram na 23ª Conferência Internacional da AIDS, o caso do brasileiro que está há mais de 57 semanas sem sinais do vírus da HIV no organismo.
O homem de 35 anos foi diagnosticado em 2012 e desde 2016 está sendo tratado com novo coquetel da doença que se baseia em dolutegravir, maraviroc e nicotinamida. Depois de 48 semanas, ele voltou a usar apenas o coquetel regular para controlar a doença.
Em 2019, ele parou de receber qualquer tratamento contra o HIV e desde então, testes rotineiros não detectaram mais o material genético do vírus.
O caso foi apresentado pelo médico brasileiro Ricardo Sobhie Diaz, que afirmou que a redução nos anticorpos detectados é uma resposta aos microrganismos nocivos, e o sumiço é um dos indicativos da eliminação do vírus.
O resultado ainda é considerado preliminar visto que apenas um paciente obteve resultado. Não foi divulgado sobre os outros pacientes que iniciaram tratamento junto ao homem de 35 anos.
Diaz, junto da equipe, trabalha em duas frentes para encontrar a cura da AIDS: uma à base de medicamentos que bloqueia a replicação do vírus eliminando células que ele fica latente, e outra é uma vacina que estimula o sistema imunológico no combate ao patógeno.
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