Fundação Padre Anchieta

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A crise do coronavírus colocou muitos princípios à prova e a questão da sustentabilidade foi um deles. O termo vinha ganhando relevância na área de consumo, linha de produção e até como tese de investimento para pequenos e grandes investidores. Mas parecia ainda ainda uma ideia concentrada nos formadores de opinião. Na pandemia, o jogo virou e sustentabilidade se mostrou sinônimo de resiliência.

Mas resiliência não significa retorno financeiro. O que deve guiar o investidor é a combinação de sustentabilidade e o potencial de valorização e lucro daquela empresa, diz Lucas Carvalho, da Toro Investimentos. E essa análise tende a garantir retorno financeiro e, em momentos de queda, uma perda menos acentuada.

Afinal, o que é sustentabilidade? De forma bem resumida, é o conjunto de medidas de uma empresa que preserva o meio ambiente, respeita o corpo de funcionários, clientes e sociedade, e ainda tem transparência em sua governança e diretoria.

Em números, o ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial) e o Ibovespa têm seguido o mesmo caminho.

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“O Ibovespa é mais diversificado e tem um número maior de empresas listadas. Isso favorece a valorização do índice. E nem todas as companhias listadas no ISE têm um bom fundamento ou grande potencial de valorização. Cada caso é um caso”, explica Cardoso sobre comportamento dos índices.

O analista da Toro reconhece que a sustentabilidade vem sendo cada vez mais discutida e adotada por empresas. Tenham elas bons fundamentos e potencial de crescimento ou não.

“A sustentabilidade como tese de investimento já é tendência lá fora. E aos poucos o Brasil entra no mercado. A régua está subindo”, adiciona Flavio Rietmann, diretor financeiro da Veritas Capital, que está criando seu primeiro fundo de ações com critérios associados a sustentabilidade. Ele acredita que o próprio mercado vai forçar empresas a adotarem medidas sustentáveis e isso vai valorizar os ativos de quem sair na frente.

Empresas de mercados tradicionais, como infraestrutura, devem aderir à causa. O embalo será o novo marco do saneamento básico aprovado no último dia 23 de junho. Empresas privadas poderão fazer as obras do saneamento, e com isso fomentar melhorias ambientais (menos poluição) e sociais (menos intoxicação e mais higiene).

Debêntures e sustentabilidade: as debêntures, títulos de dívida de empresas, também estão mais próximas dos aspectos de sustentabilidade e impacto social. No início de junho, o governo assinou o decreto que permite a isenção de imposto de renda para debêntures relacionadas a projetos de infraestrutura com benefícios ambientais e sociais. Com isso, o governo coloca debêntures incentivadas a serviço dos projetos associados a sustentabilidade e adiciona competitividade ao mercado.

O decreto estimula empresas tradicionais e robustas a adaptarem e criarem projetos que se encaixam no contexto de benefícios ambientais e sociais, analisa Diego Coelho, da Coelho Advogados. A emissão de debêntures é um processo muito caro, e por ora deve ser possível apenas por grandes empresas.

Para serem associadas aos critérios ambientais e sociais, dependerão da aprovação dos ministérios relacionados àquela obra.