Fundação Padre Anchieta

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Em entrevista ao Repórter Eco, da TV Cultura, o infectologista Marcos Boulos, da Faculdade de Medicina da USP, analisou a relação entre a destruição da natureza e a disseminação de doenças provocadas por microrganismos nocivos, como é o caso da COVID-19.

Ações humanas que prejudicam o meio ambiente aceleram as mudanças climáticas. Consequentemente, degelo, queimadas, enchentes, secas, e furacões causam a perda do habitat natural de alguns animais silvestres, que dependem das florestas e de outros biomas para se abrigar. O desmatamento também faz com que esses animais se aproximem dos seres humanos.

Segundo o infectologista, o problema se agrava uma vez que esses animais carregam em seus corpos vírus e outros microrganismos nocivos que colocam em risco nossa saúde. “Os microrganismos que vivem de vários animais [...] começam a ficar mais frequentes no homem”, explica. “Então, nós começamos a ter, sejam vírus, bactérias, protozoários, fungos dos animais, e adquirimos doenças dos animais também, que eram originárias dos animais e se adaptam ao homem".

Como exemplo, Boulos cita a disseminação da febre amarela no Brasil. “A febre amarela é uma doença que é transmitida no topo da árvore por mosquitos e o macaco está no topo da árvore, principalmente o bugio. Ele mantém o ciclo lá. Quando o macaco morre por pegar a doença, o mosquito desce. Se encontrar um outro ser vivo que tem sangue, ele pega e pica esse ser vivo. E geralmente é o homem, porque o homem está na casa do macaco”.

O infectologista alerta para a importância de preservar o meio ambiente visando evitar a disseminação de doenças. “Se você acabar com esse meio ambiente, nós vamos estar sujeitos a milhões de agressores externos que perderam o seu ambiente de vida, nós tiramos o seu ambiente, e vão nos agredir”, afirma.

Confira a íntegra da entrevista com o infectologista Marcos Boulos:


O Repórter Eco vai ao ar todo domingo, às 18h, na TV Cultura.