Fundação Padre Anchieta

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Muitas empresas anunciaram planos de adotar o home office como política permanente de trabalho. Na prática, isso significa que os funcionários poderão trabalhar de casa pelo tempo que quiserem, inclusive para sempre. Entre as justificativas de quem tomou essa decisão está o fato de que os colaboradores trabalham mais satisfeitos, perdem menos tempo no trânsito e se mantiveram tão ou mais produtivos do que antes.

Só que uma guinada dessa grandeza no modelo de trabalha impacta em uma série de pequenas decisões que precisam ser tomadas pelas empresas. Uma delas diz respeito ao que fazer com os móveis que eram usados pelos funcionários quando o trabalho era desempenhado no escritório.

“Muita gente está aderindo para o home office, mas não sabe o que fazer com o mobiliário do escritório. As empresas não querem descartar seus móveis em qualquer lugar”, diz Laís Zarontonelli, responsável por gestão de novos projetos da Riccó, empresa especializada em mobiliário corporativo.

Que soluções as empresas vêm fazendo com esses móveis? Muitas estão devolvendo os escritórios e cedendo o mobiliário para os funcionários. Esse é o caso da A Soft Trade e da ao³, que surgiu a partir da aquisição da Sage Brasil.

“Cedemos os móveis de escritório para os funcionários usarem em casa. O que sobrou e não foi aproveitado por eles, fizemos uma negociação e devolvemos junto com os imóveis”, afirma Jorge Santos Carneiro, presidente da ao³.

No caso da Soft Trade, até objetos que eram de uso comum no escritório ficaram à disposição dos funcionários, como poltronas, sofás, louças, máquina de café, geladeira, frigobar, cafeteira e ar-condicionado. O que não ficou com os colaboradores foi colocado à venda.

Laís Zarontonelli, da Riccó, diz que nem sempre da empresa são adequados para o espaço de home office que o funcionário tem em casa. Por isso, a opção de doar o mobiliário pode não servir para todo mundo. “As pessoas possuem casas diferentes, espaços diferentes para o home office, cargos e responsabilidades diferentes. O móvel do escritório não serve para casa de todo mundo”, afirma.

Qual a opção quando o móvel da empresa não serve para a casa do funcionário? A Riccó compra os móveis antigos das empresas, se compromete com o descarte sustentável deles e, em troca, faz a locação de novos móveis para o home office dos funcionários.

“Conseguimos montar um kit mobiliário de home office de acordo com o perfil de cada funcionário”, diz.

Mas as empresas não vão mais precisar de escritório? Cada caso é um caso, mas tudo indica que precisarão de novos locais. Mesmo as empresas que estão aderindo a esse home office permanente, caso da XP ou da ao³, planejam ter novas sedes. O que muda é que essas novas sedes não serão locais de trabalho, mas de encontro entre os funcionários. “O local de trabalho passa a ser a casa do funcionário. A nova sede será um local de reunião”, diz Carneiro.

Melissa Possenti, do time de Customer Care, usa móveis da ao³ no home office
Crédito: Arquivo Pessoal