Fundação Padre Anchieta

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De cada 10 veículos financiados no Brasil durante o período entre abril e junho, pico da pandemia, apenas dois foram novos, o que mostra que a crise econômica e a insegurança sobre o futuro vêm reduzindo a fatia dos carros zero quilômetro na participação total do mercado.

Tradicionalmente, os usados já representam uma parcela muito maior do mercado.

Mas antes do coronavírus desembarcar por aqui, essa participação dos automóveis saídos de fábrica era maior, de cerca de 30%. O percentual caiu para 20,3% durante a crise.

Na outra ponta, vem aumentando o peso das vendas de automóveis que rodam há muitos anos nas ruas brasileiras: segundo dados da B3, que é responsável pelo registro das garantias dos empréstimos para aquisição de veículos, os carros com mais de 12 anos de estrada aumentaram sua fatia para 6,5% (o percentual era de cerca de 4% no ano passado).

Aqueles entre quatro e 11 anos, que representavam 56,7% entre abril e junho de 2019, subiram sua participação para 62,7% neste ano.

Tombo feio

Independentemente da participação de cada categoria nas vendas, o fato é que o tombo no setor foi feio. Entre abril e junho, a queda no número de veículos adquiridos foi de 41,6% na comparação com os mesmos meses de 2019, mostram os dados da Bolsa.

Em junho, como aconteceu em outros setores da economia, houve recuperação nas vendas na comparação com maio, mas os números ainda mostram uma queda importante na comparação com 2019: as vendas financiadas de veículos somaram 385,7 mil unidades, uma redução de 14,7% na comparação com junho do ano passado.

Em relação a maio, a recuperação foi de 43,9%.

Segundo Elídio dos Santos, presidente da Fenauto (Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores), o mercado está, aos poucos, voltando.

“A recuperação do mercado de zero quilômetro é muito importante para os usados”, explica. “A cada um carro novo que sai, gira outros cinco usados”.

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Queda de preços dos carros de 2ª mão

Apesar das vendas dos usados também terem caído durante a pandemia –até por causa do caráter da crise atual, que implica em isolamento social–, a queda foi menor do que no caso dos veículos novos: entre abril e junho, o recuo foi de 34%.

Dados do Monitor de Variação de Preços, índice da plataforma de comparação de preços de veículos KBB Brasil, ajudam a explicar esse movimento.

Após um primeiro momento de alta nos preços, em abril, esses carros ficaram mais baratos: os veículos fabricados em 2010, por exemplo, registraram redução média de 4,4% em maio. Aqueles fabricados em 2011, de 4%.

“Os preços dos carros usados estão muito instáveis. “O carro usado não tem uma referência de preço como os novos. Não existem dois carros usados iguais”, observa Santos, da Fenauto.

Vender carro para pagar dívida

Essa queda nos preços aconteceu, segundo a KBB Brasil, porque vender o carro se tornou uma forma de fazer dinheiro rapidamente para pagamento de dívidas.

“Os modelos usados, que num primeiro momento, em abril, poderiam ser atrativos para absorver as demandas de veículos mais novos, devido à cautela dos consumidores para não se descapitalizarem, acabaram se transformando, em maio, em bens de liquidez para cumprir com obrigações de caixa e quitações de dívidas”, avalia a KBB na divulgação dos dados.