No Brasil, 5.331 crianças e adolescentes, entre 0 e 19 anos, foram hospitalizados com Covid-19, de acordo com boletim epidemiológico do Ministério da Saúde. Entre elas, 585 não resistiram.
Os dados vem causando preocupações na hora de discutir o retorno às salas de aula. Uma pesquisa feita pelo Instituto Datafolha mostra que 89% dos pais ou responsáveis por crianças defendem um modelo híbrido de ensino, que una a continuidade das atividades em casa ao retorno das aulas presenciais.
No Maranhão, os alunos de escolas particulares já voltaram às aulas, diferente dos alunos da rede pública, que ainda não têm uma data marcada. No Rio de Janeiro, o Ministério Público e a Defensoria Pública tentam impedir, junto a Justiça, o retorno das atividades escolares.
Em São Paulo, a volta às escolas está prevista para setembro, com turmas reduzidas. Em todo o mundo, 6 em cada 10 estudantes ainda não retornaram para as salas de aula. "Os pais que não se sentirem a vontade, nem seguros, de mandar as crianças de volta ou pais que têm filhos especiais, no sentido de ter alguma doença autoimune, algum tratamento, crianças mais vulneráveis, essas têm que ter o direito a não retornar à escola", opina a infectologista do Instituto Emílio Ribas, Rosana Richtmann.
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