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Divulgação/ iFood
Divulgação/ iFood

O serviço de entrega no Brasil dá mais um salto, ou melhor, um voo. Receber comida por via aérea deve se tornar uma realidade daqui a algum tempo no Brasil. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou empresas de entrega a fazerem testes com drones. Os primeiros experimentos serão feitos na cidade de Campinas, no interior em São Paulo.

Com o acompanhamento de órgãos oficiais que controlam o espaço aéreo, um teste foi feito em janeiro deste ano. Agora, mais experimentos começam a ser feitos em trajetos maiores, de 2,5 km, onde o operador não precisará ter contato visual para operar equipamentos.

"Nós tivemos que oferecer na nossa solução, na nossa tecnologia toda a redundância, até mesmo um paraquedas, caso dê uma pane, para que ninguém no solo fosse possivelmente atingido", afirmou Manoel Coelho, fundador da Speedbird Aero

O drone pesa cerca de 9 kg e pode transportar até 2 kg de carga a uma velocidade de 32 km/h. A encomenda não será enviado diretamente ao consumidor. Um funcionário receberá o produto perto do destino e entregará a quem pediu o delivery.

"A ideia é que ele complemente os modais tradicionais que a gente tem na nossa operação, para entregar uma melhor experiência para o cliente", explicou Fernando Martins, gerente de inovação do iFood. "Um patinete, uma bicicleta ou uma moto fazem o complemento da entrega. Então, o entregador vai ter um papel importantíssimo no complemento e ele vai ser o responsável por deixar na casa dos clientes."

Apesar dos testes, até que os drones façam parte do sistema de delivery nas grandes capitais, pode demorar um pouco. Para que isso seja possível, primeiro a Anac precisa autorizar os voos não tripulados, a fim de evitar qualquer tipo de acidente. A primeira licença para esse tipo de entrega, ainda em fase experimental, já foi dada para uma empresa que opera drones e tem validade até o ano que vem. 

A Wing, uma empresa da gigante Google, é a única nos Estados Unidos autorizada a fazer entregas com drones. Já a Amazon, que é a maior empresa de venda online do mundo, prometeu lançar o serviço no ano passado, mas adiou para o final de 2020.

No Brasil, o primeiro teste é considerado importante pelas empresas por ser o primeiro passo para o uso dessa tecnologia em serviços essenciais, como a saúde. "Essas vias que a gente está aprovando vão ser de utilidade pública. Então, se hoje você pode voar alimentos, amanhã, você pode voar medicamentos, insumos médicos, quiçá até transplante", explicou Coelho.