Fundação Padre Anchieta

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Os países com grandes populações precisam começar a se preparar para uma operação sem precedentes de vacinação, que vai envolver uma ampla estrutura. O alerta foi dado nesta segunda-feira (7) pela Organização Mundial da Saúde. A entidade pediu aos governos e políticos que sejam honestos com suas populações sobre a pandemia e que não vendam "soluções mágicas".

Ao ser questionado sobre o comportamento do presidente Jair Bolsonaro de promover aglomerações, incentivar o uso de cloroquina e de minimizar a doenças, o diretor de operações da agência respondeu que “as pessoas não estão procurando respostas mágicas, elas não estão procurando por unicórnios”.

A preocupação encontra respaldo de estudos da própria OMS, que calcula que a vacinação em massa evita a morte de quatro pessoas a cada minuto. O levantamento tem como base doenças com difteria, sarampo, coqueluche, poliomielite, rotavírus, pneumonia, diarreia, rubéola e tétano. A maioria foi controlada ou eliminada no Brasil após campanhas de imunização. Sem elas, essas doenças podem voltar como ocorreu com o sarampo que, depois de erradicado, voltou em 2018.

Para um grupo de 21 pesquisadores, a proteção por vacina gera economia de R$ 250 milhões.

Apesar de todos os enormes benefícios proporcionados pela vacinação em massa, ainda há uma parcela da população que resiste a tomar os imunizantes.

Uma pesquisa do IBOPE revelou que 75% dos brasileiros disseram que vão se vacinar com certeza. Enquanto 20% afirmaram que talvez tomem e 5% relataram que não vão se imunizar de jeito algum contra o coronavírus.

Entre as principais justificativas para não se imunizar estão dúvidas quanto à segurança e à eficácia e teorias da conspiração.

O biólogo Átila Iamarino afirma que “Nós provavelmente vamos ter uma proteção coletiva quando sessenta, oitenta, noventa por cento das pessoas forem vacinadas. Se o limiar de aceitação da sociedade não chega nesse ponto, a gente pode chegar numa situação terrível em que temos vacina, avançamos com ele num tempo recorde, a humanidade tem uma solução pronta na sua frente como nunca teve antes, e essa solução não funciona porque agora uma parte da sociedade não tá disposta a participar disso e se vacinar. Quer dizer, tudo o que a gente não quer”.

Há uma inquietação ao redor do mundo em relação à queda da imunização da população. No Brasil não é diferente visto que hoje, o país tem os piores índices de cobertura da série histórica, de acordo com um levantamento do jornal o Estado de S. Paulo.