Com apresentação de Andresa Boni, o Opinião desta quarta-feira (15) discute o futuro do mercado de trabalho após a pandemia. Afinal, o novo coronavírus não teve efeito apenas nos sistemas de saúde do mundo inteiro. O isolamento social, colocado em prática por diversos países na intenção de conter a doença, também afetou o emprego.
Segundo estudo da Fundação Getúlio Vargas, estima-se que haverá um aumento de mais de 5 milhões no número de desempregados no Brasil nos próximos três meses. Atualmente, o número é de 13 milhões.
Em contrapartida, diversas pessoas tiveram que se adaptar, durante a quarentena, a uma nova realidade: a do home office. O trabalho em casa, por meio de tecnologias, desperta suspeitas e temores. Afinal, essa mesma tecnologia não pode acabar extinguindo empregos? Sobre o assunto, o sociólogo da USP José Pastore fala: "Não há dúvidas que a tecnologia faz as duas coisas ao mesmo tempo: de um lado, ela destrói empregos, por outro lado ela cria vários [...] O mais importante talvez nem seja esse dilema, o mais importante é saber que as tecnologias transformam o trabalho. Nós temos o desafio de implantar sistemas de requalificação continuada".
Para debate mais o tema, o programa traz, remotamente, os convidados Domenico de Masi, José Pastore e Ricardo Semler.
Assista ao programa desta quarta-feira (15):
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