Um estudo realizado pela Universidade de Sidney, na Austrália, aponta que o consumo de álcool na gravidez, mesmo em pequenas doses, pode provocar prejuízos psicológicos e comportamentais nas crianças.
A pesquisa acompanhou mais de 9.700 crianças desde o útero até completarem 10 anos de idade. A falta de atenção e a ansiedade estão entre os impactos negativos para o desenvolvimento infantil.
A pesquisa descobriu que dois drinks por semana no início da gestação, mesmo quando a mulher ainda não sabe que está grávida, aumentam o risco de a criança ter problemas psicológicos e comportamentais no futuro. Aquelas expostas a baixos níveis de álcool no útero apresentaram mais ansiedade e depressão.
Para ampliar a conscientização sobre os prejuízos do consumo de álcool durante a gestação, a Sociedade Brasileira de Pediatria lançou a campanha ‘Gravidez Sem Álcool’, para alertar os riscos da síndrome alcoólica fetal, doença sem cura que leva a alterações em órgãos do bebê em formação e desordens de comportamento.
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