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Mais da metade da população brasileira é formada por mulheres (52%) e pretos e pardos (56%), segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Porém, essa realidade não é refletida nas candidaturas majoritárias. 

Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apontaram que, nas grandes cidades do País, aquelas com mais de 200 mil eleitores, oito em cada dez candidatos são homens e sete em cada dez são brancos. Sendo assim, apenas 9% das candidaturas são representadas por pretos e 20% por pardos. 

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Considerando os candidatos de todos os municípios, a maioria se declarou preta e parda (49,96%), em relação aos que se declararam brancos (48,05%). No entanto, os estados do Sul do País - Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná - não têm nenhum candidato negro entre os que concorrem às prefeituras das capitais. 

"Todos nós temos consciência de que o Brasil que temos hoje não agrada ao Brasil", comentou o frei Davi dos Santos, diretor executivo da Educafro.

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O número de mulheres candidatas até aumentou nesta eleição ultrapassando a cota de 30% definida por lei. Mas, na maioria absoluta dos casos, elas aparecem na disputa para as vagas no Legislativo ou concorrem como vice nas chapas majoritárias em cidades menores. 

"O Brasil é um dos países mais atrasados do mundo em relação à inserção das mulheres em candidaturas. É o penúltimo na América Latina", afirmou a socióloga Fátima Pacheco Jordão.

Em um país multirracial e multicultural como o Brasil, a diversidade na política representa um ganho para toda a sociedade. 

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"Com as mulheres lá dentro, em um processo bonito de disputa de espaço, chegando a comunidade negra, ansiosa por um mundo mais justo e mais fraterno, eu tenho certeza plena que essa eleição de 2020 será a última eleição onde o homem branco e rico manipula tudo", alegou o frei.