Após uma queda brutal no mês de março, o site de empregos InfoJobs vem registrando um aumento do número de vagas publicadas desde meados do ano. Foram 29.497 vagas em agosto, a maior quantidade verificada desde o início da pandemia.
“Nos dois primeiros meses de pandemia, houve um grande volume de demissões e muitas empresas optaram pela suspensão ou redução de jornada de trabalho. Nesse período a maioria das empresas deixou de contratar, salvo os setores e posições que não foram afetados, como as vagas para”, afirma Ana Paula Prado, country manager da InfoJobs.
Para ela, a recuperação verificada desde meados do ano é reflexo da reabertura da economia, já que várias empresas retomaram suas atividades e passaram a contratar.
“Estamos percebendo uma tendência de melhora do mercado de trabalho. À medida em que a quarentena vai sendo flexibilizada, as empresas estão voltando ao ritmo de trabalho habitual e a atividade econômica começa a reaquecer”, diz Ana Paula Prado, country manager da InfoJobs.
Onde estão as vagas? Veja abaixo os setores com maior número de ofertas na plataforma (total acumulado no ano):
- Recursos Humanos: 119.194
- Call center: 18.670
- Comércio varejista: 14.521
- TI: 13.164
- Comércio atacadista: 8.822
- Educação/idiomas: 5.844
- Corretagem: 5.841
- Supermercado: 5.574
- Construção: 4.975
- Saúde hospitalar: 4.965
- Publicidade, propaganda e marketing: 4.951
O que puxa essas contratações em RH? Ana Paula diz que algumas empresas fazem contratações com um departamento de RH próprio, enquanto outras terceirizam essa função para agência e consultorias. Há também aquelas que trabalham em um modelo misto.
“As agências trabalham com vagas de grande volume, e o aquecimento no número de vagas de todos os setores faz com que mais vagas chegassem até elas”, disse.
Como o mercado fica daqui para a frente? Ana Paula está otimista. “Os números já apontam o aumento no número de vagas, uma vez que já estamos falando da retomada econômica. Muitas empresas voltaram a contratar neste segundo semestre, por isso, estamos otimistas com o reaquecimento da economia.”
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