A poliomielite, também conhecida como paralisa infantil, está erradicada do Brasil há mais de 30 anos, mas o surgimento de casos recentes em alguns países acendeu um alerta. Nos últimos três anos, novas infecções foram registradas em pelo menos 23 países.
Especialistas ressaltam que até que a doença seja eliminada do mundo, existe o risco do Brasil ter casos importados e o vírus voltar a circular. Autoridades de Saúde trabalham para manter a ameaça longe e reforçam que a vacinação é a única forma de evitar a doença, que não é registrada no país há pelo menos 28 anos.
A poliomielite é transmitida pelo contato com secreções de pessoas doentes. Em cerca de 1% dos casos, o vírus alcança o sistema nervoso central causando paralisia parcial ou total, principalmente nos membros inferiores.
Segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (OPA), se o vírus não for erradicado, em uma década poderemos ter 200 mil crianças infectadas por ano no mundo.
Para reforçar a importância da vacina contra a poliomielite, o Ministério da Saúde realiza uma campanha nacional para combater, entre outras doenças, a pólio, que irá até o dia 30 de outubro. Segundo o órgão, cerca de 11 milhões de crianças menores de 5 anos de idade devem ser vacinadas contra a doença.
Autoridades de Saúde reforçam que os postos de saúde estão oferecendo toda segurança necessária durante a campanha. O uso de máscaras, álcool em gel e cadeiras marcadas com distanciamento são primordiais para o funcionamento dos postos de vacinação.
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