Fundação Padre Anchieta

Custeada por dotações orçamentárias legalmente estabelecidas e recursos próprios obtidos junto à iniciativa privada, a Fundação Padre Anchieta mantém uma emissora de televisão de sinal aberto, a TV Cultura; uma emissora de TV a cabo por assinatura, a TV Rá-Tim-Bum; e duas emissoras de rádio: a Cultura AM e a Cultura FM.

CENTRO PAULISTA DE RÁDIO E TV EDUCATIVAS

Rua Cenno Sbrighi, 378 - Caixa Postal 66.028 CEP 05036-900
São Paulo/SP - Tel: (11) 2182.3000

Televisão

Rádio

O embaixador da Argentina no Brasil, Daniel Scioli, espera um boom de turistas brasileiros após a reabertura das fronteiras aéreas.

A declaração foi dada ao site argentino especializado em viagens Ladevi, depois que o Ministério de Turismo e Esportes do país vizinho anunciou a reabertura das fronteiras aéreas para turistas do Brasil. A partir desta sexta (30), a Argentina vai permitir a entrada de turistas de países vizinhos, incluindo o Brasil – mas apenas via Buenos Aires, pelo aeroporto de Ezeiza ou pela balsa do Uruguai.

Para entrar, o viajante precisa preencher um formulário online (https://ddjj.migraciones.gob.ar/app/) no qual se compromete a não sair da região metropolitana da capital e – principalmente – apresentar um exame para covid-19 PCR negativo, feito com até 72 horas de antecedência, além de um seguro viagem que cubra a enfermidade.

“Assim que fiz o primeiro post, as pessoas já começaram a me perguntar sobre como fazer para ir. A vontade de viajar das pessoas é muito grande”, diz a influenciadora de viagens Mari Queiroz, do Destino de Alice.

Uma pesquisa lançada esta semana feita pelo Booking.com com 20 mil entrevistados do mundo todo (sendo 999 do Brasil) prova isso. Conforme o levantamento, 67% dos viajantes brasileiros disseram que estavam animados para viajar de novo quando o período de pandemia acabar. Dentre esse pessoal animado para fazer as malas, 71% esperam que as atrações turísticas se adaptem para garantir o distanciamento físico. O estudo também mostrou que 81% dos brasileiros só vão reservar uma acomodação se tiverem clareza sobre as medidas de saúde e higiene que foram adotadas.

Por isso, a exigência do PCR não parece incomodar, mas sim ajudar. O PCR é feito com amostras do nariz e garganta e detecta a presença do vírus no organismo naquele momento.

A Argentina exige (claro) resultado negativo e que tenha sido feito, no máximo, nas últimas 72 horas. Isso pode ser um problema, já muitos laboratórios levam até três dias úteis para entregar o resultado.

Mas até as companhias áreas estão ajudando nisso. Algumas, como TAP, Latam, Lufthansa e a Swiss dão 10% de desconto para seus clientes em laboratórios. A CR Diagnósticos – empresa que tem uma unidade dentro do no aeroporto de Internacional de Guarulhos – promete fazer o RT-PCR e entregar o laudo em até quatro horas. A unidade funciona 24 horas por dia, a semana toda, no Terminal 3, em frente à área de embarque. Não é preciso fazer agendamento e custo é de R$ 350.

Animação

“Lançamos na quarta-feira vários pacotes para Buenos Aires, Mendoza e Bariloche. Estamos muito animados”, diz o presidente da Agaxtur, Aldo Leone Filho.

Ele acredita que os destinos fora da capital poderão estar liberados a partir do ano que vem e por isso já está se antecipando. “Poderemos ter um movimento forte para a Argentina no Natal e Ano Novo, mas acredito que o maior fluxo será a partir de janeiro, porque as pessoas precisam se planejar com alguma antecedência.”

E os valores?

Os preços, na Argentina podem estar bem atraentes por conta da desvalorização cambial que houve no país. “Um pacote de três noites num hotel cinco estrelas, como o Intercontinental, sai por US$ 200. É menos da metade do que se cobrava antes da pandemia”, diz Leone.

Mas as passagens áreas estão mais caras. Elas custavam no máximo R$ 1.250 antes da pandemia. Algumas promoções vendiam ida e volta por R$ 900, como lembra Mari Queiroz. Hoje, dependendo da data, elas custam R$ 1,5 mil, partindo de São Paulo. Em alguns casos esdrúxulos, já há passagens por mais de R$ 2,5 mil.

“Muita gente, porém, que tinha planos de viajar antes da pandemia e já havia comprado a passagem, agora poderá remarcar porque o prazo dado foi de 12 meses. Acredito que esse fluxo de pessoas será bem grande”, diz a influenciadora.