Na noite desta sexta-feira (30), faleceu Máximo Barro, montador, escritor, pesquisador, professor e grande figura do cinema brasileiro. Sua morte foi divulgada pela filha, que se despediu do pai, que completara 90 anos de idade em abril, por meio de postagem nas redes sociais.
Paulistano nascido no bairro do Bom Retiro, zona norte de São Paulo (SP), Máximo Barro chegou a trabalhar em mais de 50 filmes como montador. Seu primeiro longa metragem foi lançado quando tinha apenas 23 anos de idade, em 1953, o filme "Se a cidade contasse", documentário ficcional estrelado por Eva Wilma e John Herbert.
Ele participou de produções dos principais diretores do cinema paulista. Dentre eles, Walter Hugo Khouri, Roberto Santos, Rodolfo Nanni, Mazzaropi, José Carlos Burle, Ozualdo Candeias, Roberto Freire, Helio Souto, Rubem Biáfora, Rubens Rodrigues dos Santos, Aurora Duarte e Jaime Matarazzo. Ao todo, foram 53 longas e 300 curtas na carreira.
Sócio-fundador da Cinemateca do Museu de Arte Moderna, foi aluno e professor do Seminário de Cinema do Masp (Museu de Arte de São Paulo). Na carreira acadêmica, também deu aulas na FAAP (Fundação Armando Alvares Penteado), pela qual recebeu, em 2008, uma medalha em celebração de seus cinquenta anos de magistério. Como escritor, Máximo Barro conta com mais de 10 livros publicados.
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