O primeiro tubarão galhudo de duas cabeças do mundo foi identificado na costa do litoral paulista, entre Itanhaém e Peruíbe. A descoberta foi feita por pescadores e analisada por cientistas do Instituto de Biologia Marinha e Meio Ambiente (Ibimm), da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de São Paulo (USP).
O estudo, realizado pelo professor e biólogo Edris Queiroz, pela pesquisadora Luana Felix e pelos professores Alberto Amorim, Renato Navilli, Eduardo Malavasi, foi publicado na revista Brazilian Journal of Animal and Environmental Research.
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Segundo os especialistas, o animal não tinha apenas duas cabeças, mas também dois corações, duas colunas vertebrais independentes e vários órgãos internos duplos. Por isso, os pesquisadores avaliam que seja um caso de gêmeos siameses.
Para a causa da anomalia, os cientistas apontam a poluição dos oceanos, alterações genéticas e problemas no útero da mãe.
O Ibimm afirmou que o tubarão encontrado é diferente daquele identificado em 1934, cuja anomalia era uma deformação no crânio. De acordo com o instituto, na época, o animal foi considerado um monstro.
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