Na manhã desta quinta-feira (12), a Polícia Federal do Rio de Janeiro deflagrou a Operação Sólon, para investigar suposta prática de organização criminosa e lavagem de dinheiro em crimes ligados à eleição no estado. De acordo com a PF, integrantes de uma das maiores milícias do Rio estariam almejando cargos no Legislativo e no Executivo das eleições municipais deste ano para retomar o poder na Zona Oeste da cidade.

Por meio de Relatórios de Inteligência Financeira (Rifs), os investigadores identificaram movimentações financeiras atípicas em empresas ligadas aos suspeitos, com valores que seriam possivelmente destinados a gastos de campanhas eleitorais. 

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Cerca de 85 agentes federais cumprem 12 mandatos de busca e apreensão em residências, comitês de campanha e nas empresas que estão ligadas aos suspeitos. 

Os mandatos foram expedidos pela 16ª Zona Eleitoral, especializada na prática de crimes praticados por organização criminosa, de lavagem de dinheiro e outros crimes eleitorais. Até o momento, não houve nenhum mandato de prisão, visto que, é proibido pelo Código Eleitoral o cumprimento de ordens de prisão de candidatos a menos de 15 dias para o pleito e de eleitores a menos de cinco dias do dia de votação.