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O Amapá voltou a sofrer com um apagão total para 90% da população do estado. O problema ocorreu na noite desta terça-feira (17) e atingiu as mesmas 13 cidades que estão em racionamento há 26 dias. Por volta das 20h, no horário de Brasília, a maior parte do estado voltou a ficar completamente no escuro. 

O governo federal ainda investiga as causas do novo apagão. No fim da noite de ontem, a distribuição voltou ao formato de rodízio nas cidades. 

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Horas antes, o presidente da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), André Pepitone, afirmou no Congresso Nacional que apresentará um relatório sobre as causas do apagão nos próximos dez dias. 

"Todos os consumidores que tiverem equipamentos queimados ocasionados pela falta de alimentação de energia serão ressarcidos dentro do setor elétrico. Vamos também aprimorar o setor", afirmou Pepitone. 

Apesar da frase de efeito em Brasília, mais uma vez a população teve de ir às ruas protestar contra a demora na solução da crise energética da região. Há 16 dias, cerca de 90% dos moradores do Amapá sofrem com a intermitência na distribuição elétrica, causada inicialmente por um incêndio em uma subestação de energia

Isis Tatiane, historiadora e moradora do quilombo do Curiaú, no norte de Macapá, relatou a falta de abastecimento de produtos básicos e a inflação causada pelo apagão nas comunidades locais. 

"Vela, que se comprava por R$ 2,50, se compra por R$6, R$ 7. Vivemos na frente do majestoso rio do Amazonas. Estamos comprando água em torno de R$ 15, R$ 20, R$ 23. [...] A população mais prejudicada é quem vive à margem, que não tem condições de melhorias, de ter uma vida mais humana", contou Isis. "Todo mundo diz que aqui é o fim do mundo, eles precisam entender que aqui começa o Brasil e somos esquecidos pelo poder público e pelas políticas públicas."