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Reprodução/Getty Images
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O senado aprovou um projeto de lei que determina um crédito extraordinário na conta de luz de consumidores do Amapá. Outra decisão que beneficiará os moradores do estado é uma medida provisória do governo federal que isentará a tarifa energética dos moradores afetados pelo apagão.

O financiamento da medida provisória será feito por meio do fundo "Conta de desenvolvimento energético", que tem como objetivo custear políticas públicas do setor. Na prática, o prejuízo estimado em 69 milhões de reais, gerado pela queda de energia no Amapá, será compartilhado entre toda população brasileira, que pagará mais pela conta de luz e continuará correndo riscos devido ao sistema elétrico frágil do país.

Em relação as regiões do Brasil, cada uma apresenta um problema diferente, em relação a geração de energia. O sul e sudeste dependem das hidrelétricas para gerar energia, logo, a falta de água significa um obstáculo. O centro-oeste utiliza em grandes quantidades a biomassa e fica dependente dos recursos existentes. A região nordeste o problema é o vento, que é a fonte da energia eólica.

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No norte do país, a situação se complica ainda mais. Logística e infraestrutura são os grandes desafios. A região não conta com um "plano B" em casos de escassez de recursos naturais ou emergências. Roraima é o único estado que não está interligado ao sistema nacional e durante quase 20 anos, dependeu da Venezuela.

Em entrevista ao Jornal da Tarde, o diretor da AESEL (Associação de Engenheiros e Técnicos do Sistema Eletrobrás), Ikaro Chaves, comentou sobre a situação dos estados mais afastados do Brasil. "Se você tem uma linha que chega a São Paulo, e cai uma subestação, uma torre ou qualquer coisa do tipo, existem outros caminhos por onde a energia pode chegar à cidade, o que não acontece no Amapá, no Acre e em algumas regiões mais isoladas do país", relatou.

Apesar de deficiências no fornecimento de luz, segundo o Global Petrol Prices, entidade que publica dados abrangentes sobre preços de segmentos de combustíveis, o Brasil tem a 61ª tarifa mais cara em um ranking de 147 países.

Em alguns locais a conta de luz chegou a subir nos últimos meses. Em nota a Enel disse que o reajuste médio feito em julho foi de 4,2%, porque a companhia utilizou de forma integral o valor da "Conta-Covid", permitido pela Aneel, para amortecer o reajuste aos consumidores, e sem essa medida o aumento seria de 12%.

Veja a matéria na íntegra que foi ao ar esta sexta no Jornal da Tarde.