Fundação Padre Anchieta

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Reprodução/Instagram
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A morte do cidadão negro, João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, em Porto Alegre (RS), na véspera do Dia da Consciência Negra, vem gerando revolta de personalidades de todos os setores nas redes sociais. O homem foi espancado até a morte por um segurança de um supermercado da rede Carrefour e um policial militar fora de serviço depois de uma discussão no estabelecimento.

No segmento da música, rappers como Emicida, Marcelo D2 e Mano Brown, compartilharam no Twitter mensagens de boicote à rede.

A cantora Elza Soares também expressou sua dor pelas redes sociais. No Twitter, Elza disse, "Hoje me sinto mais uma vez agredida, sem ar, sem poder respirar, com a voz presa, embargada. Logo eu, que solto a minha voz sem medo e deixo ela ir. Quantas vezes, ou até quando será necessário brigar por respeito?"

A cantora completou dizendo, "estou com o grito de basta, entalado! Hoje era para ser um dia de celebração, de reflexão sobre nossos direitos, dia de alegria por lançar mais um videoclipe lindo, de uma música preta, linda, com um balé negro mais lindo ainda. Se tornou mais um dia de calafrios, de choro baixo, de desesperança."


No esporte atletas negros como Richarlison e Marinho também se manifestaram. "Mataram um homem negro espancado na frente das câmeras. Bateram e filmaram. A violência e o ódio perderam de vez o pudor e a vergonha. George Floyd, João Pedro, Evaldo Santos foram em vão?", desabafou o atacante do Everton.

Marinho, escreveu pelo Instagram, "notícia absurda que temos da morte do seu João Alberto, ontem no estacionamento do Carrefour, em Porto Alegre. Aí eu pergunto, Quando vai ter punição severa? Os bandidos vão ser presos? Ou vão pagar fiança e serem soltos pra cometer outro crime?"

Em contrapartida, ainda nesta sexta (20), o vice-presidente, Hamilton Mourão, quando perguntado sobre a morte de João Alberto, lamentou o ocorrido, mas disse se tratar de um caso de "despreparo" que nada tem a ver com a questão racial. Mourão completou dizendo, "para mim, no Brasil, não existe racismo."

Confira o Roda Viva de 16 de novembro com Preto Zezé, que, entre outras coisas, falou sobre preconceito e desigualdade.