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Marcos Corrêa/Palácio do Planalto
Marcos Corrêa/Palácio do Planalto

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foi o primeiro a discursar na reunião virtual do G-20, neste sábado (21). À luz das manifestações ocorridas nesta sexta-feira (20), Dia da Consciência Negra, o representante do Brasil fez uma reclamação com relação aos protestos antirracistas no Brasil, reforçando a tese de que tensões raciais não caracterizam a "história" do país.

"Antes de adentrarmos o tema principal desta sessão, quero fazer uma rápida defesa do caráter nacional brasileiro em face das tentativas de importar para o nosso território tensões alheias à nossa história", disse. 

Bolsonaro fez alusão aos protestos desencadeados pelo assassinato de João Alberto Silveira Freitas, homem negro, de 40 anos, espancado e asfixiado até a morte por seguranças de um supermercado Carrefour, em Porto Alegre (RS). O mandatário, porém, não chegou nem a citar o nome da vítima, muito menos prestou condolências à família.

"O Brasil tem uma cultura diversa, única entre as nações. Somos um povo miscigenado", apontou. "Foi a essência desse povo que conquistou a simpatia do mundo. Contudo, há quem queira destruí-la, e colocar em seu lugar o conflito, o ressentimento, o ódio e a divisão entre raças, sempre mascarados de 'luta por igualdade' ou 'justiça social'. Tudo em busca de poder", completou.

Nesta sexta, Jair Bolsonaro já havia se pronunciado com relação às manifestações raciais e o combate ao racismo. Nas redes sociais, o discurso foi bem parecido com o da reunião do G-20, e também deixou de incluir o nome de João Alberto.