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Divulgação/Governo de São Paulo
Divulgação/Governo de São Paulo

O governo de São Paulo anunciou nesta segunda (30), um dia após as eleições municipais, a regressão de todo o estado para a fase amarela do plano de flexibilização econômica, o Plano São Paulo. Embora seja mais restritiva, a etapa não prevê fechamento de comércio, bares e restaurantes; são estabelecidos novos horários de funcionamento e regras a respeito da lotação em estabelecimentos. Escolas também não serão fechadas.

De acordo com o governador, João Doria (PSDB), a decisão foi tomada pelo governo e pelo Centro de Contingência da Covid-19 diante do "claro aumento da instabilidade da pandemia". 

Segundo os números divulgados neste domingo, o estado contabiliza mais de 42 mil óbitos e 1,2 milhão de casos confirmados. Os mortos com 60 anos de idade ou mais passam de 76% e os principais fatores de risco para os casos fatais são cardiopatia e diabetes. A taxa de ocupação abaixo de 60% determina que as cidades em fase amarela avancem para a verde. A média no estado é de 52,2%. Na grande São Paulo ela está no limite: 59,1%; já na região de Sorocaba, ela ultrapassou os 60%.

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A análise do Plano São Paulo também passará a ser feita semanalmente pelo Comitê de Contingência da Covid-19. "É uma medida de prudência que estamos tomando para melhorar o controle da pandemia", afirmou o governador em coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes.

Para o médico sanitarista Gonzalo Vecina, a decisão de retroceder no programa veio mais tarde do que o adequado. "Nós estamos tendo um crescimento assombroso do número de casos e mortes. Nós não deveríamos ter flexibilizado como nós flexibilizamos", afirmou em entrevista ao Jornal da Tarde nesta segunda.

"O número de casos está crescendo porque nós relaxamos, nós achamos que acabou e não acabou; e não vai acabar, tem muito tempo pela frente. Nós precisamos nos comportar de maneira mais adequada", afirma Vecina.