No último domingo (29), na cidade de Parintins no Amazonas, manifestantes pediram justiça e protestaram contra o assassinato de Ana Beatriz, garota indígena de cinco anos da tribo Sataré-Mawé, localizada em Barreirinha, interior do estado.
No último final de semana, o assunto foi um dos mais comentados no Twitter. O enterro da garota aconteceu na terça-feira passada (24).
Ana Beatriz foi raptada de madrugada enquanto dormia em uma rede perto da mãe, na aldeia Nova Vida. Assim que percebeu a ausência da filha, por volta das duas horas da manhã, Taiane Silva Rayol iniciou o processo de busca.
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A polícia prendeu, na comunidade indígena de Ponta Alegre, três suspeitos de participação no crime. Um deles é um adolescente de 16 anos. Ele confessou ter assassinado a garota e disse que estava alcoolizado e drogado quando o fato aconteceu.
O adolescente também revelou a localização do corpo de Ana Beatriz. O cadáver apresentava sinais de asfixia e lacerações nas partes íntimas. A causa da morte foi estrangulamento, segundo a perícia.
A professora e socióloga indígena Avelin Buniacá Kambiwá, fez um vídeo pelo Twitter pedindo justiça por Ana Beatriz. “Nós queremos as ferramentas do não-índio, nós queremos ser respeitados e vistos. Essa violência ancestral precisa parar”, desabafou.
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