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Divulgação/Ministério da Justiça
Divulgação/Ministério da Justiça

O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro vai assumir o cargo de sócio-diretor na Consultoria Alvarez & Marsal, que atende empresas como a Odebrecht e outros alvo da operação Lava Jato, da qual Moro foi juiz.

A consultoria é um dos maiores escritórios do mundo em recuperação judicial de grandes empresas. Entre os clientes que serão atendidos pelo ex-juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba estão também outros nomes que dividem com ele o noticiário desde 2014, auge da Lava Jato, como OAS, Sete Brasil e Queiroz Galvão.

Segundo informa o contratante, Moro atuará justamente como chefe da área de disputas e investigações da consultoria. O salário não foi revelado.

Em publicação em uma rede social, o ex-ministro afirma que auxiliará empresas a fazer a coisa certa e que não advogará ou prestará serviços para casos que configurem possível conflito de interesse.


Juristas, por outro lado, afirmam que há um problema ético no novo cargo, já que Moro teve acesso a documentos sigilosos das investigações que atingiam as empresas no período em que foi o juiz responsável por conduzir os processos da Lava Jato.

O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil informou que enviará um ofício a Moro questionando a natureza do cargo que ocupará e os possíveis conflitos éticos da função. 

Em comunicado emitido nesta segunda (30), a Alvarez & Marsal afirma que a contratação tem o objetivo de oferecer aos clientes e seus próprios consultores a expertise de um ex-funcionário do governo brasileiro.

Outras polêmicas

Em 2019, Moro foi criticado por aceitar o cargo de Ministro da Justiça e Segurança Pública de Bolsonaro, visto que o governo que teve a campanha beneficiada por decisões e divulgações de informações da vara de Curitiba. 

Com o desgaste entre ele e o presidente que resultou em sua saída da pasta, Sergio Moro passou a ser um dos nomes cotados para uma possível candidatura à Presidência da República em 2022.