O desemprego diante da pandemia do novo coronavírus atingiu 14 milhões de pessoas e bateu recorde no mês de novembro, segundo dados da última edição da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Covid-19), lançada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Com aumento de 2% em relação a outubro e de 38,6% comparado a maio, a taxa de desemprego ficou em 14,2% no mês passado. Essa é a maior porcentagem desde o início do estudo, há sete meses.
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Segundo o IBGE, o Amapá apresentou a maior proporção de pessoas ocupadas afastadas do trabalho devido ao distanciamento social (6,9%). Além disso, o Norte e o Nordeste tiveram os maiores percentuais de domicílios recebendo auxílio emergencial: 57% e 55,3%, respectivamente.
Já a taxa de pessoas empregadas cresceu 0,6% no mês de novembro em relação a outubro (84,7 milhões) e 0,3% frente a maio (84,4 milhões).
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O levantamento tem como finalidade identificar impactos da pandemia no mercado de trabalho e tem registrado níveis recordes de desemprego desde o mês de julho.
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