No estado de São Paulo a volta às aulas de forma presencial está agendada para o dia 1º de feveireiro. Em entrevista ao Jornal da Tarde desta quarta (6), o secretário de Educação Rossieli Soares falou sobre a preparação das escolas para o retorno e a recuperação do conteúdo para os alunos.
De acordo com o secretário, "não há motivos para manter as escolas fechadas enquanto bares restaurantes e outros estabelecimentos já estão funcionando".
“Tivemos investimentos na compra de face Shields para os profissionais, máscaras, álcool em gel, sabonete e todos os materiais para a higiene necessária. Estamos preparados e o protocolo precisa ser seguido. Nós não autorizaremos a abertura de escolas que não tiverem condições de seguir os protocolos de segurança”, relata.
Leia Também: João Doria cobra prefeitos para combate ao Covid-19 e vai priorizar os que seguem o Plano São Paulo
O governo tem a intenção de promover uma espécie de revezamento entre os alunos, baseado na classificação epidemiológica do estado. “Se estivermos em bandeira vermelha, podemos voltar até 35% da capacidade da escola, ou seja, não vão todos os alunos da turma na segunda-feira. Uma parte irá na terça e assim por diante”, explica.
O ensino se dará de forma híbrida, com a parte presencial e a outra de forma virtual, que utilizará a parceria com a TV Cultura por meio do Canal Educação.
Quanto às críticas e questionamentos acerca da segurança de reabrir presencialmente as escolas, o secretário defendeu que é preciso priorizar crianças e jovens que estão sofrendo de ansiedade e depressão. Ele citou o aumento no número de suicídios entre essa faixa etária. “Não podemos perder uma geração”, declara.
Confira a entrevista na íntegra que foi ao ar esta quarta (6) no Jornal da Tarde.
REDES SOCIAIS