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A ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) informou nesta terça-feira (12) que pretende anunciar a decisão sobre os pedidos de uso emergencial das vacinas contra a Covid-19 no próximo domingo (17).

Neste momento, duas vacinas são avaliadas pela ANVISA: a CoronaVac, desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com a Sinovac, e a vacina de Oxford, que será fabricada no Brasil pela FioCruz em parceria com o laboratório da AstraZeneca.

Durante coletiva do governo de São Paulo nesta terça-feira (12), Dimas Covas explicou como é o processo junto a Anvisa para a autorização do uso emergencial da CoronaVac. “Na quarta-feira passada recebemos as informações com os dados do estudo clínico de fase 3. Na própria quarta, começamos o processamento desses dados. Na quinta-feira, fizemos o pedido a ANVISA de forma preliminar, e na sexta o pedido foi formalizado”.

A data informada pela ANVISA representa o penúltimo dia do prazo estabelecido para análise. Inicialmente, a agência falou que a avaliação para o uso emergencial levaria 10 dias. Como o pedido foi feito no dia 8 de janeiro, o anúncio seria feito só no dia 18. 

Leia também: Eficácia geral da CoronaVac é de 50,38%, informa Instituto Butantan

Em nota oficial, a ANVISA explicou como é o processo de avaliação: “análise é voltada para os documentos técnicos capazes de comprovar que as vacinas são eficazes para prevenir morbidade e mortalidade. Ou seja, a Agência avalia as evidências diretas de Boas Práticas de Fabricação, qualidade, eficácia, segurança e imunogenicidade”.

Para ficar mais fácil de monitorar o trabalho feito pela ANVISA um painel mostra quanto falta para todos os documentos serem analisados. Já foram analisados 40,7% dos documentos enviados pelo Instituto Butantan. Outros 20,13% estão em análise, 33,7% estão pendentes de complementação e 5,47% ainda não foram apresentados.

Em relação à vacina de Oxford, a agência já analisou 32,39% da documentação. Outros 53,17% estão em análise e 14,44% estão pendentes de complementação.

Durante a coletiva, Covas foi firme ao dizer que a CoronaVac é segura e que ela deve ser usada o mais rápido possível: “Nós precisamos urgentemente começar essa vacinação. A vacina está disponível, porque não usá-la? Porque atrasar o uso da vacina? Ela tem segurança, tem eficácia e todos os requisitos que justificam o seu uso emergencial”.

Caso haja liberação para o uso emergencial das duas vacinas, a campanha de vacinação poderá começar ainda no mês de janeiro. O Plano de Vacinação do governo de São Paulo está planejado para começar dia 25. O ministro da Saúde trabalha com a possibilidade começar a campanha nacional no próximo dia 20.