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Andre Borges/Getty Images
Andre Borges/Getty Images

Relatório anual da Human Rights Watch, uma das principais organizações mundiais de defesa dos direitos humanos, aponta que o presidente Jair Bolsonaro tentou sabotar medidas de combate à pandemia de Covid-19.

Em trecho do documento destinado ao Brasil, a ONG relembra os momentos em que o presidente chamou a doença de 'gripezinha' e destaca a demissão de dois ministros da Saúde durante a crise.

A falta de cuidados com pessoas próximas em meio a pandemia e a disseminação de informações equivocadas também são criticadas pela organização.

Os impactos da desigualdade racial no Brasil durante a evolução da crise ainda são apontados como outros problemas graves. A ONG ressalta que negros tiveram maior propensão a se infectar e desenvolver a doença pelas altas taxas de informalidade entre essa parcela da população no país.

Ainda, a Human Rights Watch aponta a falta de acesso à saúde para indígenas e presidiários durante a pandemia e diz que o governo não realizou esforços suficientes para garantir a saúde desses grupos.

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"Esse relatório dá conta do terrível retrocesso em todas as áreas dos direitos humanos. A mais flagrante é a questão do diretio à saúde. Desde que começou a pandemia, o presidente foi um militante do negacionismo", comenta Paulo Sérgio Pinheiro, pesquisador do Núcleo de Estudos da Violência da USP.

Para além da pandemia, o documento também faz críticas à Segurança Pública em 2020. Só no Rio de Janeiro, a Polícia Militar matou 744 pessoas entre janeiro e maio, taxa mais alta desde 2003. Em São Paulo, as mortes de policiais subiram 9% no último ano.

O relatório da Human Rights Watch avaliou mais de 100 países no tema dos direitos humanos.