Fundação Padre Anchieta

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A inflação no Brasil atingiu o maior patamar desde 2016, e fechou o ano com um índice de 4,52%. As categorias que sofreram os maiores aumentos foram de comidas e bebidas. Logo, a população mais pobre acabou sendo a mais prejudica.

Mas esse não é o único impacto que a inflação proporciona. Em entrevista ao Jornal da Tarde, Ladislau Dowbor, professor economista PUC-SP, chegou a falar que é escandaloso o aumento de preços, principalmente dos alimentos. “A população de baixa renda é a que mais sofre com a inflação, já que o grosso do consumo deles é com alimentos”.

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Diante desse cenário, o professor não tem muitas esperanças para 2021. Segundo ele, a situação econômica já estava ruim no Brasil antes mesmo da pandemia, e a Covid-19 só fez piorar. “Estamos com a economia paralisada. Desde 2014, o governo passou a favorecer os grupos financeiros. Como o brasileiro já possui um problema de renda, isso fez com que a população perdesse a capacidade de compra”.

Outra grande crítica que Dowbor faz em relação a economia brasileira é a gestão. Ele mostrou como seria possível uma família por quatro pessoas ter dinheiro para viver de maneira confortável. “Se eu pego o PIB de 2019 e divido pela população, dá 11 mil reais por mês para uma família. Isso mostra como o problema do país é um problema de gestão e organização”. Segundo o professor, se o governo investir na diminuição da desigualdade, a maioria dos brasileiros conseguiriam viver de forma digna.

Quando questiona se a economia vai melhorar em 2021, a resposta de Dowbor é simples e direta: “não tem lógica nenhuma”.

Assista a entrevista completa do professor Ladislau Dowbor no Jornal da Tarde desta quarta-feira (13).